segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Neutralização de CO2 no Turismo Náutico


NEUTRALIZAÇÃO DA EMISSÃO DE GÁS CARBÔNICO NA
 INDÚSTRIA DE VIAGENS  E  TURISMO BRASILEIRA


Álvaro Ornelas de Souza Neto[1]
Cristine Fabbris[2]


A consolidação da industria de viagens e turismo no Brasil é vista como uma oportunidade de gerar emprego e riquezas. O pais apresenta real potencial de crescimento nesta área pois tem atrativos naturais unicos e é formado por uma grande diversidade cultural. A promoção dos aspectos culturais, naturais e socias da sociedade brasileira são elemento que têm relevancia para a expansão deste setor que participa pouco dos números da economia brasileira. O Brasil destaca-se ainda por apoiar o Protocolo de Quioto e desenvolve tecnologias para dimuição da emissão de gás carbônico na atsmofera. E tem no turismo uma industria aliada para manter os indices de crescimento, a dimunição de Co2 e gerar oportunidade de emprego para sua população. A consciência ecologica brasileira  também está presente na industria de viagens e turismo  que vem promovendo eventos turisticos com pensação de carbono. A implantação de hoteis e resorts que apresentem eco-soluções para o aproveitamento dos recursos e na geração de energia. A preservação do meio está presente na industria de viagens e turismo brasileira e é entendida como um atrativo turistico do Brasil. O meio preservado é a garantia da sustentabilidade do crescimento da economia brasileira e do setor de viagens e turismo. Sem os impactos que contribuam para o efeito estufa que promovem o aquecimento global.

Palavras-chave: Industria de viagens e turismo, preservação, oportunidade de crescimento economico, emissão de gás carbônico.

1. Introdução

As evidências científicas das causas do aquecimento global e dos riscos climáticos decorrentes do problema levaram 160 países a criar, em 1997, o Protocolo de Quioto, um tratado internacional que determina metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, chamados de GEE, e estimula o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. O nome do  Protocolo deu-se devido ao fato dele ter sido criado durante a 3ª Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 3) realizada na cidade Japonesa de Quioto. Que foi realizada em complemento da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e desenvolvimento – ECO 92, realizada em 1992 na cidade do Rio de Janeiro.
O Protocolo de Quioto entrou em vigor em 2005 nele os países industrializados devem reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, em 5,2% comparando com os indices de emissão de 1990, em apenas 5 anos (de 2008 a 2012). Isso representa conter 5 bilhões de toneladas de gás carbônico que serão lançadas na atmosfera resultado da produção e do consumo desenfreado. Cada país tem uma meta, calculada com base na contribuição de cada um para as emissões totais de GEE lançadas na atmosfera desde a revolução industrial. Os países em desenvolvimento não possuem metas, pois passaram por um processo de industrialização tardio. Sua colaboração para a emissão de gás carbônico na atmosfera iniciaram somente nos últimos anos. Os países como Brasil, China e Índia não têm metas diretas no protocolo. 
Mesmo participando ativamente do crescimento da economia mundial, os paises que desenvolvimento não tem metas efetivas nestes primeiros cincos anos de redução de CO2. Mas o comprometimento com a busca de novas técnologicas que ajudem a redução gases que contribuam com o efeito estufa, e por conseguencia, o aquecimeto global. Na China, o pais que apresenta o maior crescimento em sua economia nesta primeira década do seculo XXI, novas fábricas são construidas com filtros em suas chaminés. A reciclagem do lixo produzidos nas metropoles chinesas são tratados por empresa multinacionais que dominam tecnologias de ponta para a reciclagem. Outro exemplo que vêm da China é o projeto de Dongtan que consiste na criação da primeira eco-cidade do mundo. Uma nova área próxima a Shangai que está sendo construída com prédios eco-eficientes, a energia da cidade será solar e heólica, a água será captada das chuvas e re-utilizadas no dia-a-dia da cidade. A China, com estes exeplos mostra-se consciente com a sua responsabilidade ecologica, mas não pode abrir mão do desenvolvimento economica e da gerão de emprego que o pais vem experimentando neste período.
Outro país que não tem o compromisso no Protocolo de Quioto é o Brasil. Mesmo sem o comprometimento formalizado internacinalmente o Brasil  já é o primeiro país a ter 100%  dos carros produzidos em território brasileiros com a tecnologia Flex, ou seja, nossa emissão de gás carbônico caiu consideravelmente. Através de nova tecnologia o Brasil cresce mas mantém uma significativa redução de emissão de CO2 na atmosfera. As empresas brasileiras estão cada vez mais preocupadas com o meio-ambiente. O consumidor final brasileiro, pelo menos uma significativa parcela. também já despertou para a importância de consumir produtos manufaturados por empresas que tenham responsabilidade socio-ambiental. A sociadade organizada dá sinais que o crescimento economico só é pleno se os processos de produção tenham responsabilidade ambiental e que os lucros sejam aplicados em projetos sociais. Vimos a cada ano novas empresas a despontar com idéias ecológicas e com ideias que promovam diminuir a diferença social de nossa nação. Demostrando que o Brasil está no caminho  certo quando promove a educação e programas de distribuição de renda. Na indústria  de viagens e turismo este sentimento vem ganhando relevancia e a compesação de carbono é uma forma de atender ao publico exigente.
REPENSAR O FINAL DA INTRODUÇÃO ... !!! ????

Indústria de viagens e turismo no Brasil.  
A economia brasileira historicamente tem a agricultura como sua base. O setor agro-negócios é responsável a cada ano por novos recordes na colheita de super-safras. Que são obtidas como resultados de várias pesquisas e técnicas avançadas de produção por hectare quadrado. A industria brasileira, presente no pais a partir do inicio do século XX. Também contribui com qualidade e produtividade na economia brasileira. A produção brasileira, atualmente conta com tecnologica atualizada e altamente competitiva. E várias empresas brasileira competem em igualdade e até mesmo dominam mercados globais. Como exemplo, citamos: a Brasmoto, Datasul, Petrobras, Vale do Rio Doce, Embraer, e até mesmo o novo mega banco criado pela fusão do Itaú-Unibanco. A industria brasileira cresce com qualidade , tecnologia e competitividade. Mas deixa sinais que cada vez mais dependerá de mão de obra altamente qualificada. E que pode e deve, participar da econimia global, promovendo a produção em massa em paises com mão-de-obra barata, como a India e China.
Este fenomeno já aconteceu na década de 80 e 90 nas nações industrializadas e no Brasil, na década de 90 vimos empresas brasileira montarem filias na China, Mexico. Além é claro do nordeste brasileiro em busca de mão-de-obra barata. A industria competitiva brasileira é fruto de pesquisas de alta tecnologoa aplicada. Nosso pesquisadores dão conta de promover o crescimento da industria e da agricultura e pecuária. Outro entendimento da sociedade brasileira é que a agricultura para ser competitiva depende cada vez mais de máquinas para fomentar o crescimento, na industria a empregabilidade depende exclusivamente de conhecimento específico e inovador. E a questão que nasce é como gerar empregos? Como promover o crescimento sustentável? Como manteremos a redução do CO2 e o crescimento economico?  
Até o final do século XX, tivemos um setor da economia brasileira que não desenvolveu com pontencial significativo. Então a partir destas questões passou a ganhar  destaque e relevância na discussão publica e política. É na indústria de viagem e turismo que ,pela primeira vez, o país está demostrando uma forte tendência em assumir o turismo e todos os serviços que envolvem como uma área relevante dentro da economia brasileira. E exatamente uma parte de nossa economia onde temos potencial real de alto indice de crescimento. E é relevante, pois o desenvolvimento da industria de viagens e turismo depende exclusivamente do ser humano. A geração de empregos neste setor é uma forma que absover os trabalhadores exedentes da industria e agricultura e ainda prover emprego para as demais gerações. A indústria de viagens e turismo depende de uma sociadade organizada, treinada e consciente da importância do turismo para o crescimento. A manutenção e expansão do turismo depende da preservação do meio-ambiente, que, no caso, do Brasil é um dos grandes atrativos turísticos.

Compensação de gás carbônico (CO2)

Em acordo com o Protocolo de Quioto, o anos 2008 é o primeiro ano para se colocar em prática ações empresariais efetivas para a diminuição de emissão de dioxido de carbono na atsmosfera. De acordo com NASCIMENTO (2008), o último relatório Global Carbon Disclosure Project (CDP), demostra que nem todas as empresas estão levando o Protocolo de Quioto a sério, mas a brasileiras estão avançando cada vez mais eficientemente com relação a preservação e redução de CO2.   
A edição 2008 do relatório global Carbon Disclosure Project (CDP), divulgada nesta quarta-feira, em São Paulo, mostrou avanços de empresas brasileiras, mas alguns dados preocupantes: somente 50% das empresas participantes do CDP divulgam dados de emissão e 20% verificam seus dados externamente. E, das 60 empresas que encaminharam as informações pedidas pelos 385 grandes investidores institucionais que movimentam ativos de US$ 57 trilhões, apenas 43% declararam possuir plano de redução de emissões de gases que provocam o aquecimento global e um número menor ainda (21%) participa ou pretende participar do comércio de carbono, como o mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto.

 A venda de crédito de carbono passou a ser um exelente negócios e uma ferramenta para auxilia na presenção de matas nativas e reflorestamento de áreas depredadas no passado. A preservação como uma atividade econômica é  uma solução eficiente e eficaz para incentivar empresas e pessoas a visualizarem oportunidades bio-sustentáveis. A emissão de crédito de carbono é a maneira que os países desenvolvidos têm compensar suas emissões. E é uma oportunidade para os países em desenvolvimento para acolherem empresas com projetos inovadores para preservar e lucrar com o ambiente. Oportunidades empreendedoras inovadoras em prol da sustentabilidade. Segundo  MULLER (2008):
As compensações de carbono são provenientes de projetos que reduzem emissões de GEE em países em desenvolvimento, podendo ser vendidas para países desenvolvidos ou empresas que desejam contrabalançar as emissões. Alguns exemplos de projetos são de reflorestamentos, captura do gás metano em minas de carvão, aterros sanitários e suinocultura e melhoria na eficiência energética. Outras instituições financeiras também estão apostando neste mercado, como o banco Credit Suisse que no ano passado investiu € 44 milhões na EcoSecurities e o JP Morgan que comprou o ClimateCare. Em 2006 o Morgan Stanley assumiu 38% da MGM International.

As propostas do Protocolo de Quioto são idéias e ações que incentivam estudos de tecnologias alternativas e soluções que diminuem as emissões de dioxido de carbono na atmosfera (CO2), sendo este o fator do efeito estufa.  Ele instituiu três instrumentos economicos, denominados de mecanismos de flexibilidade, são eles: o comércio internacional de emissões, a implementação conjunto e o mecanismo de desenvolvimento limpo. Promovendo que os paises maiores emissões e possuem um custo maior de redução possam cumprir com seu compromisso de redução de CO2 investindo em projetos de redução em outros paises. No Brasil temos empresas que promovem a preservação das floresta e buscam nelas desenvolver a exploração sustentável da floresta. Ou mesmo o plantio ordenado de florestas com o manejo diferenciado para emissão de certificados de compensação de cabono.
Para alguns a compensação de carbono significa a compra do direito de poluir. Uma maneira erronea de ver a estratégia é a contrapartida da emissão de gases poluentes (GEE) através do desenvolvimento equalizador ou sustentável. É mais que uma estratégia, pois está direcionada a uma nova filosofia de vivermos harmonicamente  com a industrialização e a manutenção dos recusos naturais de nosso planeta. O equilibrio nas emissões de gases GEE e na compensação são vitais para efitarmos os efeitos do aquecimento global em cada região do mundo.
A nova ordem global, compesação de carbono, ganhou adeptos no mundo inteiro. Pessoas comuns que estão cada vez mais preocupadas com as transformações climáticas de noso planeta. No Brasil temos empresas que possuem certificação para comercializar créditos de carbono que estão vendendo através da internet. O uso da tecnologia também disponibiliza ao interessados na aquisição um calculadora que é capaz de sugerir qual a quantidade de carbono que será emitida para uma viagem, para a manutenção de uma casa ou comércio. Ou um simples deslocamento de sua casa para serviço. Esta facilidade promove a conscientização de que tudo que fizemos em nosso planeta tem um impacto direto na emissão de CO2 na atmosfera. E por consequencia, estas empresas comercializam seus créditos através da internet. 





Pegadas de carbono

O termo Pegada de carbono significa o rastro de emissões de gases do efeito estufa deixado por todos os níveis da atividade humana no planeta Terra. Segundo o site Carbono Brasil a pegada é identificada através do inventário das emissões de gases:
Ela é identificada através da realização do inventário das emissões de gases de dióxido de carbono geradas a partir de atividades diretas e indiretas de uma instituição ou indivíduo, como:              Utilização de energia; Processos (Fulgas); Transporte (mercadorias, móveis, assalariados, visitantes...); Emissões ligadas a materiais produzidos por terceiros, tratamento de resíduos, tratamento de fim de vida de embalagens, tratamento de efluentes, amortecimento  das imobilizações (edifícios, veículos, materiais de informática) e outros serviços.           
Ainda segundo o Carbono Brasil, as Pegadas acontecem por fases:
•    Cálculo das emissões, com base em fatores de emissão pré-estabelecidos (por exemplo, pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima –IPCC, Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Energia, Centros de Pesquisas...);
•    Hierarquia do peso das emissões em função das fontes de emissão;          
•    Situação do impacto das emissões;     
•    Proposição de orientações estratégicas – plano de ação a curto e médio prazo;
•    Análise das incertezas: através de um valor padrão, podendo ser estimadas para cada fonte, resultando em indicadores de prioridade de ações a serem desenvolvidas.
































8. Referências

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CARBONO BRASIL. Site




[1] Especialista em Administração Global pela Universidade Independente de Lisboa (2001); Professor titular do Curso de Turismo e de Hotelaria da ASSESC e consultor em projetos de infra-estrutura turística.
[2] Especialista em Empreendedorismo no Turismo pela ENE/UFSC (1999); Bacharel em Turismo pela Escola Superior de Turismo e Hotelaria - ESTH (1999); Coordenadora dos Cursos de Turismo e de Hotelaria da ASSESC e Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Gestão de Eventos da ASSESC. Diretora da GIRUS Soluções em Turismo.


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