terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Smart Sea >> 2023, a economia do mar dos Yachts (big boys).

Nova marina em Itajaí tem capacidade para erguer embarcações de até 220 toneladas.

Nova marina em Itajaí tem capacidade para erguer embarcações de até 220 toneladas


Marina YACHTMAX acaba de iniciar seus serviços em Itajaí neste mês de dezembro. 

O local possui o travel lift, um equipamento único na América Latina capaz de içar embarcações de até 220 toneladas, 170 pés ou 40 metros de comprimento. 

Além disso, a YACHTMAX possui uma carreta para movimentar os barcos dentro do galpão e nas áreas externas.

O travel lift é um guindaste específico para erguer e movimentar barcos.

O investimento foi de R$ 8 milhões. 

A Marina YACHTMAX será um service center náutico no Brasil.

Prevê movimentar a economia em mais de R$ 5 milhões no próximo ano.

Também deve atrair embarcações a vela, tanto do Brasil como de bandeiras estrangeiras.

Com 5 mil metros quadrados de área total e espaço coberto de 1.000 metros quadrados, iniciará o funcionamento com uma equipe especializada para os serviços de içamento, movimentação, docagem e pacotes personalizados para os clientes. 

Com a finalização da estrutura física, ampliará os serviços de limpeza, pintura, acabamento, fundo e manutenções. 

O local vai possuir ainda um centro comercial e espaços para armazenamento durante a estadia das embarcações, além de conveniência self service e vestiários.

Camila Fabre, gestora da Marina YACHTMAX, comenta:

 “A nossa marina de serviços vem agregar e incentivar a economia do mar. O primeiro passo foi trazer um equipamento diferenciado, o travel lift de 220 toneladas, para atender tanto a demanda que já existe quanto abrir o mercado para embarcações de grande porte e até megaiates". 

"Como não havia equipamento capaz de movimentar embarcações acima de 150 toneladas, esse investimento trará reflexos no mercado náutico e em toda uma cadeia produtiva de fornecedores dos mais diversos setores, como peças, equipamentos e insumos. Além de geração de empregos diretos e indiretos”.




Fonte: https://www.noticenter.com.br/n.php?ID=32531&T=nova-marina-em-itajai-tem-capacidade-para-erguer-embarcacoes-de-ate-220-toneladas

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Smart Sea >> Okean do Brasil para o Mundo.

 

Queridinha dos mares: saiba por que a novata Okean cresce cada vez mais no mercado de embarcações de luxo

Forte demanda do mercado externo acelera crescimento do estaleiro catarinense Okean Yatchs, que em apenas seis anos já exportou R$350 milhões.

O potencial do Brasil para ser um grande player do mercado náutico não é novidade. Além de uma costa com mais de 7 mil km, o País tem um interior com volume extraordinário de rios navegáveis, lagos e represas. Essa característica vem impulsionando o setor de embarcações, que movimentou R$ 2 bilhões em 2021, segundo a Acobar (Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos)Desde o início da pandemia, os estaleiros têm encontrado novos compradores e aumentado as vendas de maneira acentuada. E o interesse pelas embarcações brasileiras não se limita  ao mercado interno. Com seu maior polo de fabricação localizado em Santa Catarina, o Brasil também mostra capacidade de se tornar um importante exportador de toda a cadeia do segmento náutico. 

Entre janeiro e novembro de 2022 foram US$56,37 milhões gerados com exportação de plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Entre os fabricantes nacionais que buscam clientes além-mar está a novata Okean, cuja primeira embarcação foi vendida há apenas seis anos. 

O estaleiro reserva 90% de sua produção para exportação e já entregou mais de R$ 350 milhões em iates para diversos países. “A Okean Yachts é uma marca 100% brasileira com grande aceitação e nichos de mercado abertos em várias partes do mundo. 

Já possuímos cerca de 35 unidades navegando em diferentes países”, afirmou o CEO do Grupo Okean, Roberto Paião (ex-diretor da Azimut). A companhia foi criada em Itajaí (SC) pelo empresário paulista Nércio Fernandes, um entusiasta do mundo náutico que ao longo da vida conciliou suas atividades de empreendedor  e navegador. Fundador da Linx, líder brasileira em software de gestão, com 45,6% de participação no concorrido mercado de soluções para o varejo segundo o IDC, ele foi aos poucos transmitindo à família toda a paixão pelo oceano. Até decidir transformar o hobby em negócio e se aventurar na construção de embarcações. Desde o modelo inicial, o mercado externo já estava em vista. Tanto que seu primeiro barco foi vendido nos Estados Unidos — hoje o principal país comprador de iates nacionais, com 54% de tudo que o Brasil exporta no setor. Uma das razões para isso é que o mercado náutico por lá movimenta quase US$ 50 bilhões anualmente, com um público consumidor estimado em 100 milhões de pessoas. 

Os dados são da Associação Nacional de Fabricantes Marítimos (NMMA, em inglês). Depois de fazer a América, a ambição da Okean para 2023 é diversificar os destinos de exportação, chegando a mais países da Europa, ao México e Canadá.

ESPAÇOSO E TECNOLÓGICO O modelo de entrada Okean 52, de 15 metros, segue as tendências internacionais: amplas janelas, plataforma deslizante, abas laterais que ampliam praça de popa e flybridge para a área gourmet. A capacidade de pernoite é para sete pessoas.

Mesmo que ainda não atraque de forma tão frequente nesses píers, a Okean cresce com velocidade. A produção de embarcações em 2022 foi 50% maior que a do ano anterior, chegando a 20 unidades. Há 11 contratos em execução, com apenas duas unidades disponíveis para o final de 2023. Esse aumento de demanda resultou em um faturamento  projetado para este ano de R$ 150 milhões, 30% a mais que em 2021. Para dar conta da produção, a empresa tem investido na ampliação de sua fábrica. Nos últimos cinco anos, R$ 200 milhões foram direcionados ao espaço e para os próximos cinco anos, está prevista 

a expansão em mais 10 mil m² de área construída para a verticalização de produção de fibra  e movelaria.

DESIGN ITALIANO Atualmente, o modelo top da fabricante é o Okean 80, com 24 metros e preço estimado em R$ 30 milhões.Para alcançar a meta de 30% a mais na produção em 2023, uma das apostas é o novo modelo de entrada, o Okean 52, com 15 metros de comprimento. Com projeto do designer italiano Paolo Ferragni, que assina todos os modelos Okean, a embarcação reúne tudo o que não pode faltar em iates de luxo no aspecto tecnológico, em beleza e espaço. Ele acompanha as tendências já adotadas por estaleiros mundo afora, caso das soluções para integrar as áreas internas por meio de janelas que permitem visão 360° e ampliação do espaço de convivência.

É equipado com abas laterais com acionamento elétrico, aumentando a praça de popa, e uma plataforma deslizante, que proporciona mais contato com o mar, mesmo dentro do iate.

Um flybridge com 16 m2 abriga a área gourmet. Tudo isso por um terço do preço de seu irmão maior, já que o Okean 52 custa R$ 10 milhões.

Fonte: Isto É Dinheiro


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

TURISMO NÁUTICO. Aceleração Economica de Território.

 Entrevista com Álvaro Ornelas, consultor da OSN CONSULTORIA que voluntariamente COORDENA O GTT NAUTICO SC


                      

ORNELAS afirma que setor náutico de grandes embarcações não sofreu impacto com a crise, e as empresas poderia estar exportando barcos se tivessem mais design, gestão internacional e certificações de qualidade para vendas na Europa e Estados Unidos.

Foto: Marcos Horostecki/ND

Como o Grupo de Trabalho do Turismo Náutico está contribuindo com o Polo Náutico de Tijucas?
– Atualmente são várias frentes de trabalho para o fortalecimento da economia do mar de Santa Catarina, tendo Tijucas como um dos grandes potenciais reais de mercado para auxiliar a indústria, comércio, serviços e turismo náutico. O Grupo de Trabalho Náutico, que é um órgão da Secretaria de Estado de Turismo, está atuando no desenvolvimento do turismo e serviços relacionados à economia do mar, em conjunto com a Fecomércio, FIESC, e principalmente com o apoio do SEBRAE que viabiliza ações de benchmarking e auxiliar na organização  do setor.  
– Porque você acha que isso demorou tanto para acontecer em Tijucas?
Dentro do GT, Tijucas é o case que mais acelerou seu processo de desenvolvimento em toda a Santa Catarina.
-Mas esse potencial é de conhecimento geral bem antes da criação do GT…
Bem, mas foi só em 2013 que o município começou a atuar em conjunto com o governo do Estado nessa questão e começamos a vislumbrar o potencial de Tijucas, trabalhando de forma cooperada. Eu diria que o projeto acelerou muito desde que fomos chamados. Foi muito rápido, em menos de quatro anos houve uma mudança de comportamento e interesse na exploração do grande potencial que tem Tijucas nessa área.
-Pela sua experiência, o que vai acontecer primeiro no Polo Náutico?
O que acontece primeiro é a instalação do Tijucas Marine Center, que é um investimento 100% privado e que já começou a atrair empresas para Santa Catarina. Empresas do Rio de Janeiro, empresas de São Paulo que estão interessadas em um espaço com uma estrutura adequada para recebe-los e que a área localizada de frente para o mar tem plenas condições de oferecer.
E qual seria o potencial do Polo Náutico?
Acredito que Tijucas, nos próximos 20 anos, vai ser uma cidade que vai viver da economia do mar. Vai voltar a viver da economia do mar, porque tem espaço, está geograficamente posicionada entre mercados consumidores, como São Paulo, Porto Alegre e Buenos Aires e é também uma cidade em que os terrenos disponíveis são acessíveis do ponto de vista financeiro, comparado à região metropolitana da Capital e a região do Vale do Itajaí. Então, o potencial das áreas existentes aqui chama a atenção de todo o mercado do mar.
-O problema da boca da barra não prejudica esses investimentos?
Esse problema pode se alimentar e ganhar realmente um valor de mercado, para sensibilizar autoridades para a necessidade de investimento que ele exige. Porque até 2013, fazer os molhes na boca da barra era a única solução, o que é uma inverdade. O potencial da cidade é tão grande, que existe outras alternativas, que já são realidade e que não dependem da solução do problema para atrair um investimento da ordem, por exemplo, de R$ 70 milhões, que é o que vai garantir o Tijucas Marine Center. A estratégia da cidade para o mar é mais importante que a solução da boca da barra.
-E essa estratégia está consolidada?
Sim, porque a cidade procurou o GT Náutico para isso, em 2013. Em 2014 aprovou uma lei de incentivo municipal para atrair empresas. Em 2015 organizou a participação da cidade numa feira internacional. Foi até a Itália mostrar para os italianos que tem o potencial e 2016 tem um investimento privado confirmado que se chama Tijucas Marine Center. Cada ano um passo certo para um resultado consistente. Esse é o principal ganho. A boca da barra continua sendo um problema, mas com esses investimentos a solução dele fica bem mais próxima.
-Sabemos que o mercado náutico é um mercado de capital intensivo, que precisa de grande circulação de dinheiro. Essa situação do País, com a crise, o que ela impacta nesse projeto?
Na náutica, as embarcações de 40 pés em diante nunca sofreram com crise alguma no Brasil. Nunca vão sofrer. Assim como todo o mercado de alto luxo e alto padrão. Nenhuma das marcas de carros, por exemplo, como a Land Rover, sofreu com a crise. Esse segmento é fiel e tem clientes no Brasil de alto padrão que vão continuar comprando. O Brasil não faliu, o Brasil está em crise, é diferente. Claro que tudo abaixo disso não está acontecendo. Aquelas embarcações menores, de 30 pés, 20 pés, as de lazer, essas estão em situação complicada, porque o cidadão não vai deixar de financiar um carro novo para comprar um barco, porque não está sobrando dinheiro. Nós temos um segmento em Santa Catarina que são os estaleiros que produzem as embarcações de lazer, para a pesca e para mergulho, que custam o valor de um carro. Esse segmento sim foi afetado, mas nós acreditamos que logo sairá da crise também.
-Como fica a pesca nesse contexto, já que Tijucas tem uma relação muito forte com ela?
Eu vejo nesse primeiro momento que o potencial de Tijucas inclui as pessoas que residem na cidade e que estão envolvidas no setor, inclusive quem já está no mercado da pesca. Essa cidade respira náutica. Ela já foi náutica no passado e por alguma estratégia do passado ela deixou de ser. De cada dez tijuquenses, oito já estiveram dentro do mar ou conhecem as condições do mar. Isso é matéria prima. Não tem lugar nenhum no planeta que possua esse tipo de mão de obra. O que precisamos é capacita-los, para que eles estejam adaptados às novas tecnologias. Por isso a gente acredita que, talvez no ano que vem já venham os primeiros cursos, em parceria entre o Senai e o governo do Estado.
-Esse núcleo pode vir a ajudar também para que a região se beneficie de alguma forma pelo transporte marítimo?
O Polo Náutico de Tijucas tem tudo para contribuir com isso. Estamos trabalhando inclusive no processo de atrair cruzeiros para a Baía de Tijucas e para a Baia Norte e Baia Sul da região metropolitana. Mas tudo isso está alicerçado em uma carta náutica. E a última de Tijucas é de 1957. Isso custa R$ 800 mil e demora 60 dias para ficar pronto. É como se fosse fazer um asfalto e hoje não temos isso. E isso impacta no transporte aquaviário, importa no setor náutico, na maricultura e na segurança de quem navega. Perdemos muito com isso e estamos trabalhando para que isso aconteça e, no futuro, por exemplo, o polo náutico de Tijucas possa ser usado não só para desembarque de cruzeiros, mas para a manutenção de todas as embarcações que circulam pela região.

Cliente:  Secretaria de Turismo de Santa Catarina | GTT NAUTICO SC
Evento:  Entrevista N                    Data: 25.08.2016


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

SMART SEA: Criado o Programa Manguel Legal para Santa Catarina.

Palhoça, será a cidade piloto do Programa Mangue Legal, idealizado pelo Instituto Ambiental Palhoça Menos Lixo de forma voluntária. 

                                   

  

                                        Presidente: Leo Quint, "o amor e a união movem montanhas"

A Associação Educativa Shalom em sinergia com a iniciativa do grupo ANCORA da Economia Do Mar, criou uma "consórcio do bem" em pról da Conservação do Manguezal de Palhoça em Santa Catarina. 

O Instituto Ambiental Palhoça Menos Lixo desenvolveu o projeto Mangue Legal. E fez o lançamento em Março de 2022. O qual agora, granha o nível de PROGRAMA MANGUE LEGAL e passa a contar com quatro projetos e 46 ações distintas para a conservação ambiental dos mangues, são eles:  

(i) Projeto Viveiro Interpretativo Pedagógico 

(ii) Projeto Escola do Mangue  

(iii) Projeto Limpeza do Manguezal > Espaço do Museu do Mangue

(iv) Projeto de Monitomento do Mangue

Agora aquela proposta avança para um programa ambiental, o PROGRAMA MANGUE LEGAL de Santa Catarina. Que une os esfoços de diversas entidades da sociedade civil organizada. 

- Associação Dos Pescadores da Foz do Rio Imaruí 

- Instituto Ambiental Palhoça Menos Lixo 

- Associação Educativa Shalom de Santa Catarina 

- Agência ANCORA da Economia do Mar 

- Rotary Club de Palhoça 

- CDL de Palhoça 

- Policia Militar Ambiental de Santa Catarina 

- Corpo de Bombeiros de Santa Catarina 

e um grande número de voluntários, os quais formam a grande rede de trabalho de conservação para os mangues de Santa Catarina, e, como, piloto - os voluntários e amigos do município de Palhoça. 


 
Voluntária Verônica, da ONG Palhoça Menos Lixo 
em entrevista sobre o lançamento da ideia do Projeto Mangue Legal, Março de 2022. 



PROGRAMA MANGUE LEGAL

OBJETIVO GERAL

Execução, em regime de colaboração com outros órgãos e instituições, de um conjunto de ações que possibilitem a reabilitação ambiental e proteção dos manguezais no Estado de Santa Catarina. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Elaborar um diagnóstico da situação dos manguezais do Estado de Santa Catarina e realizar o mapeamento das áreas de mangues; 

- Fomentar a implantação de viveiros para produção de mudas nos municípios do litoral alagoano; 

- Realizar ações para reabilitação ambiental de manguezais em áreas selecionadas; 

- Elaborar o plano de ação para conservação da fauna dos manguezais; 

- Realizar ações de educação ambiental direcionadas para a proteção dos manguezais. 

ESCOPO

Considerando que o presente PROGRAMA MANGUEL LEGAL diz respeito às ações que visam ao diagnóstico, recuperação e proteção dos manguezais do Estado de Santa Catarina, espera-se, enquanto resultado do trabalho, o efetivo cumprimento dos objetivos específicos elencados, na busca da conservação dos recursos hídricos, da fauna e da flora, com vistas a mapear a situação dos manguezais, a criação de viveiros, a elaboração do plano de ação para a conservação da fauna, bem como ações de educação ambiental, tudo direcionados à proteção desses ecossistemas. 

NÃO ESCOPO

A priori, o projeto possui caráter educativo, visando a preservação e recuperação das áreas de manguezais, não tendo o condão de adotar medidas coercitivas, porém buscar a responsabilidade civil de quem vive e convive na reagião dos mangues, com foco no Município de Palhoça, e apartir daquela experiência a ser aplicada, replicar de forma adptada aos municípios das Baias Norte e Sul na Região Metropolitnana de Florianópolis e também na Região Metropolitana de Joinville, nos muncípíos que integram a Baia Babitonga. 

Fonte: Instituto Ambiental Palhoça Menos Lixo e Associação Educativa Shalom de Santa Catarina.  

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Praias e Marinas Premiadas com a Certificação BANDEIRA AZUL.



A icônica Bandeira Azul é um dos prêmios de voluntáriado mais reconhecidos do mundo para praias, marinas e operadores de turismo náutico sustentável. Para se qualificar para a Bandeira Azul, uma série de rigorosos critérios ambientais, educacionais, de segurança e acessibilidade devem ser atendidos e mantidos.

Conhecê-los a tomar decisões com bases neste critérios certamente é o caminho para se ter melhores orlas no Brasil. 


A Certificação por  de ser para lagos, rios também, além de embarcações e marinas. 

O trabalho global atender as demandas ambientais e sociais que a orla exigem para sua conservação e uso inteligentes desdes espaços. 


Em maio de 2015, realizamos os primeiros passos romo a um território mais inteligente - SMART SEA*, quando realizamos o I Seminário Sustentabilidade Náutica – Praias e Marinas e o VIII Workshop Anual do Programa Bandeira Azul foi realizados nos dias 21 e 22 de maio de 2015. 

Os resultados foram evoluindo ano-a-ano ...e hoje temos mais oferta de espaços mais inteligentes ... tamos muito a fazer ainda ... mas todo grande trabalho, começa com o primeiro passo no rumo certo ... 


                                         Segunda Premiação em 2018 em Governador Celso Ramos 


TEMPORADA BRASIL 2021/2022

Praias:

  • Praia do Tombo – Guarujá/SP
  • Praia Grande – Governador Celso Ramos/SC
  • Praia de Ponta de Nossa Senhora do Guadalupe, Ilha do Frade – Salvador/BA
  • Praia do Estaleiro – Balneário Camboriú/SC
  • Praia do Estaleirinho – Balneário Camboriú/SC
  • Praia de Piçarras – Balneário Piçarras/SC
  • Praia do Peró – Cabo Frio/RJ
  • Praia de Guarajuba – Camaçari/BA
  • Praia de Itacimirim, Camaçari/BA
  • Praia da Saudade (Prainha) – São Francisco do Sul/SC
  • Praia do Forte, São Francisco do Sul/SC
  • Praia de Quatro Ilhas – Bombinhas/SC
  • Praia de Mariscal – Bombinhas/SC
  • Praia da Conceição, Bombinhas/SC
  • Praia Grande, Penha/SC
  • Praia da Bacia da Vovó, Penha/SC
  • Praia da Sereia, Vila Velha/ES
  • Praia do Sossego, Niterói/RJ
  • Praia do Patacho, Porto de Pedras/AL

Marinas:

  • Marina Costabella  – Angra dos Reis/RJ
  • Marinas Nacionais – Guarujá/SP
  • Iate Clube de Santa Catarina (sede centro) – Florianópolis/SC
  • Marina Kauai – Ubatuba/SP
  • Marina Tedesco – Balneário Camboriú/SC
  • Marina Itajaí, Itajaí/SC
Fonte das informações: 
ANCORA Da Economia do Mar 
Programa Estações Náuticas Brasil 
Bandeira Azul Brasil https://bandeiraazul.org.br/locaispremiados/
Imagens:
Bandeira Azul Global  


 

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

🚢⚓ 30 de Setembro - Dia Mundial da Navegação.

     🚢⚓ 

                                                                               🚢⚓ 

O emrpeendoro Carl Hoepcke é um ícone da Economia do Mar no Sul do Brasil. Celebrar o dia 30 de setembro (dia mundial da navegação), temos que citar o grande navio Carl Hoepke: construído em Hamburgo, na Alemanha, em 1926, o transatlântico Carl Hoepcke contava com 62,40 metros de comprimento e 10,96 metros de largura e calado máximo de 12 pés (3,66 metros). 

O navio chegou a Florianópolis, vindo da Alemanha, numa manhã de domingo, após 27 dias de viagem e carregado com 898 toneladas de carvão, em julho de 1927, para integrar a frota da Empresa Nacional de Navegação Hoepcke (ENNH). As máquinas com potência de 12 mil HP moviam duas hélices para uma marcha de 12 milhas por hora. O navio, Carl Hoepcke também contava com equipamentos de radiotelegrafia, frigorífico com máquina para produzir gelo e aparelhos contra incêndio e para desinfecção, um ícone para a navegação Brasileira.  

A Empresa Nacional de Navegação Hoepcke tinha o Porto de Florianópolis como sua base principal e possuía neste, localizado na Praia de Rita Maria, seu cais de navios, seus trapiches, armazéns e um estaleiro - o Arataca. A empresa possuía quatro navios e muitas outras embarcações, mas o Carl Hoepcke era seu grande orgulho. 

 O transatlântico era um navio moderno, sofisticado e luxuoso para a época. Acomodava 50 passageiros na primeira e 60 na segunda classe, e ainda contava com dois camarotes de luxo. A embarcação possuía dois salões: 

Refeitório com mesas redondas e cadeiras giratórias e “Fumadoiro” com divãs e poltronas de couro. No refeitório um piano que ficava ao canto, tocado pelo 1º telegrafista e pianista Cristaldo Araújo, animava as noites a bordo. Pratarias e louças finas davam requinte ao ambiente. 

 O navio Carl Hoepcke propiciou entre os anos de 1927 a 1960 a forma mais elegante de viajar e a “união” mais luxuosa entre Florianópolis e o resto do Brasil. O “Carl Hoepcke” fazia a alegria da cidade quando atracava no cais Rita Maria. Era recebido até com bandas de música. Acidente com o “Carl Hoepcke” Um acidente colocaria um ponto final nos tempos de glória da embarcação e daria início ao seu declínio. 

 Depois de transportar passageiros em viagens de luxo por quase trinta anos, o transatlântico Carl Hoepcke, no início da tarde de 27 de Setembro de 1956, vivenciou uma grande tragédia: Um incêndio irrompeu na casa de máquinas e dominou o navio. A embarcação que tinha saído pela manhã do porto de Santos e estava a aproximadamente 15 milhas do local. Os 130 passageiros que estavam a bordo, em pânico, se jogavam ao mar. Vários ficaram feridos e um morreu afogado. Um outro passageiro, que não sabia nadar, ficou 27 horas na água agarrado a um pedaço de madeira. O fogo só foi debelado no dia seguinte. O navio sinistrado foi salvo por uma arriscada, perigosa, e bem operada manobra efetuada pelos seus tripulantes. Segundo Wellington Martins, ex-marítimo da Companhia Hoepcke "Para apagar o fogo foi preciso afundar o navio e depois trazê-lo de volta, numa operação delicada e perigosa, mas que deu resultado”. Reformado no Estaleiro Arataca, o Carl sofreu a transformação de navio de passageiro para navio cargueiro, perdendo assim o glamour que encantava a população de Florianópolis. 

 Em 1964, a Empresa Nacional de Navegação Hoepcke foi desativada na ocasião e seu porto, o de Rita Maria, foi fechado definitivamente. O Carl Hoepcke, que mudou de nome e função ao ser transformado em cargueiro após o incêndio, foi vendido para um armador do norte do país. Foi visto maltratado, com muita ferrugem e rebatizado Paissandu, ou segundo outras fontes de Pacaembu, num porto do norte do país. 

 Tempos depois, o antigo cargueiro catarinense foi revendido a empresários de São Paulo que o rebocaram até Santos, já que ele não possuía motores. O navio foi reformado e convertido em um restaurante e boate flutuante de nome Recreio. Ancorado na Praia do Góes, com movimentação feita por rebocadores, tinha permissão para fundear a entrada da Barra. O Carl Hoepcke, agora Recreio, alegrou os santistas por muito tempo. Porém, o mar revolto e os fortes ventos causados por um temporal arrebentaram as amarras que ligavam a embarcação ao cais e fizeram o Recreio atravessar, como um navio fantasma, a boca do canal 6, vindo dar nas areias da Ponta da Praia de Santos. 

Assim, na madrugada de 26 de fevereiro de 1971, o navio Carl Hoepcke, transmutado Recreio, encalha a 100 metros da avenida Bartolomeu Gusmão e vira manchete de jornal. Uma estranha e inexplicável demora na indecisão do que fazer com o barco encalhado fez com que ele ficasse naquela situação durante mais de 30 anos e o transformaram em um “navio fantasma”. Uma solução lógica seria tirar o navio encalhado com rebocadores. Isso até foi tentado, mas quem disse que ele saía! 

Optou-se, então, pelo desmonte “na base” do maçarico e estão nesta até hoje. O navio teve suas estruturas desmontadas e removidas do local sobrando parte do casco e outras peças enterradas na areia, que a dinâmica do ambiente marinho, em 1999, tratou de trazer a superfície. 

 A situação ficou um tempo esquecido pelos prefeitos e pela Marinha. O entulho enferrujado da velha embarcação, de quando em quando, aflorando das areias. Em 14 de janeiro de 2006, a Prefeitura de Santos começou a retirada dos destroços do navio encalhado na Ponta da Praia. Os trabalhos estão a cargo da Secretaria do Meio Ambiente, Defesa Civil e Terracom Engenharia Ltda. 

A remoção das ferragens acabou virando atração para turistas e moradores que passam pela região. A retirada de toda a embarcação é difícil de ser feita, já que o casco está muito enterrado. Segundo a Prefeitura de Santos os destroços, enterrados em grande profundidade, devem permanecer diante das dificuldades para sua remoção. 

 Em menos de 40 anos, o navio de luxo, que tanto encantou os florianopolitanos, se transformou em sucata. 

Mas atualmente parte do navio encontra-se em exposição permanente no Armazém Rita Maria, um empreendimento dos trizanetos do fundador da empresa. 

Legado para a Ilha de Santa Catarina, onde era o estaleiro operava além das fábricas de prego do grupo. 

Sou fá de empreendedores e de pessoas que investem no mar. Minha homenagem a esta "lobo do mar". 

Suce$$o, 

Atenciosamente,  

Álvaro ORNELAS
🎯💪🙏


Texto: 
Jornalista Walter Pacheco | Itajaí - SC

Imagem: 
Instituto Carl Hoepck

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Reflexão "Economia do Mar", atualmente no Brasil.

 


Se a resposta a qualquer uma das duas for sim, mude imediatamente. Caso contrário, fique como está.

Há duas perguntas que determinam se você tem de mudar ou não:

1. a preferência ou necessidade do seu cliente mudou?

2. haveria uma forma melhor de atender esta preferência ou necessidade?





Texto: Ricardo Amorim 
Imagem: BIC Company



sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Mercado Verde.


Uma pesquisa realizada pela CVA Solutions, em parceria com o Grupo BXG, com três mil pessoas, aponta o grau de envolvimento dos consumidores quando o assunto são as práticas ESG, de responsabilidade ambiental, social e de governança, e o quanto essas práticas determinam a escolha de uma marca em detrimento de outra. 


Os investimento ESG é olhar para os riscos sistêmicos a que as empresas estão expostas.

Todas as empresas estão expostas em maior ou menor grau a esses riscos, externos à sua atividade:, ambientais, sociais e de governança.

A forma como se lida com esses riscos, essa gestão, fará a diferença na sua relação com o mercado.  

Recomendável que qualquer empresa, de qualquer setor, inclusive setor público, tenha um projeto ESG. Seja por exigências institucionais, seja por custo de oportunidade, seja como diferencial competitivo.

Esse relatório vai tornar público o que se faz certo, o que está errado, mas se está tomando providências (quais), o que se faz a mais (ótimo) e o que se pretende fazer nos próximo anos. Tudo fundamentado em dados.

"GANHA QUEM SE PREOCUPA"

  • US$30 trilhões em ativos sob gestão são gerenciados por fundos de investimentos que definiram estratégias sustentáveis (mais de 50% deste número na Europa e 25% nos EUA).

  • US$ 37,8 trilhões é o montante que o mercado mundial deve ter acumulado em ativos ESG no fim de 2021 (Em 2025, esse valor deve avançar para US$ 53 trilhões, ou um terço dos ativos projetados para serem negociados no período).

  • Brasil tem cerca de R$ 700 milhões alocados em ações que respeitam o ESG (não chega nem a 0,13% de todo o montante aplicado em fundos).

  • 1,4 Milhão de brasileiros compraram ao menos um produto sustentável em lojas online entre junho de 2019 e maio de 2020.

  • Estudo realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) com 79 empresas brasileiras mostra que 95% delas possuem o tema de ESG como prioridade nas agendas corporativas.

  • 67% possuem uma estrutura formal responsável pelo acompanhamento e administração dessas questões.

  • Em 2020, 95% dos índices de sustentabilidade performaram melhor que os índices de bolsas que não adotam esses critérios.

  • De janeiro a julho, as emissões de títulos sustentáveis e com características ESG somaram US$ 577 bilhões - US$ 100 bilhões a mais que todo o volume do ano passado. A expectativa é que no começo de 2022, o montante ultrapasse US$ 1 trilhão (Green Bonds, Sustainaible Bonds, Sustainability-Linked Bonds).

Por Jeronimo Roveda. 

Bibliografia Consultada: 

 https://municipios.rankingdecompetitividade.org.br/camadas-esg-e-ods