quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Feliz Natal e um própero ano novo.

Aos amigos e parceiros, 


Desejamos que  neste Natal e no próximo ano você encontre "Bons Ventos e Mares Calmos" em sua rota. 


São os votos da,

EBC OSN|Discover Brasil e 

ANCORA da Economia do Mar


 

To friends and partners,

We hope that this Christmas and next year you will find "Fair Winds and Calm Seas" on your route.


From our team at, 

EBC OSN|Discover Brazil and

ANCORA of the Sea Economy in Brazil. 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Smart Sea >> Embarcações Elétricas, o futuro agora.

A novidade dos eventos náuticos do mercado americano de 2023, foi a consolidação das vendas da ARC BOAT, embarcações elétricas, nasceu na Califórnia, como a Tesla Motors, para ganhar o mundo. 



Com a missão de "eletriciar" o mundo da navegação, a  Arc Boats está desenvolvendo a próxima geração de embarcações, começando com barcos esportivos elétricos. Fundada em 2021 em Los Angeles, CA, estamos impulsionando a indústria em um cronograma ambicioso.Crescendo em alta velocidade. E, no inícios de 2024, abre a sua nova fábrica. 

Há menos de três anos, a Arc começou a construir barcos elétricos em um armazém de 800 m2, passaremos para 2.000  m2. E anunciaram que logo estarão de csa nova, - uma fábrica na região merropolitana de Los Angeles. Um indicio de que, a estretégia inicial da empresa deu certo, e agora o maior mercado náutico do mundo, conta com BARCOS 100% elétricos, o comprimsso da empresa estáem curso - eletrificar a indústria de embarcações de lazer - o mercado náutico. 

O crescimento foi e está sendo rápido. Desde a fundação em 2021, e foram entegues, com sucesso ao mercado o modelo - Arc One, e gerou um fatumentos de US$ 100 milhões. Agora, em 2024, de 3 funcinários iramos para 80, em nossa nova operação. Com investimentos privados, esperamos em dois anos dobrar nosso faturamento. E o planejamento entre em operação logo no inicio de 2024. 

A  "nova casa" da ARC BOAT, é de última geração, ajudará a dimensionar a produção e atender às necessidades da crescentes da demanda entre os entusiastas da navegação, novos e antigos - estão dando uma chance e experimentando a emprebacação inovadora. Assim o estaleiro ARC BOAT está "nevegando em uma mar azul", onde estão tornando se líderes com um marktshare impressionante para "ums novato". 

Los Angeles: uma meca da inovação. 

O ecossistema de empresas parcerias e de colaboradores qualificados da ARC BOAT, é o ponto principal de sua enorme sucesso - sua gestão está focada às pessoas que compõem nossa equipe e rede de relacionamento. A escolha por da "nova casa" por Los Angeles por causa do incrível talento localizado aqui - pessoas qualificadas. Los Angeles não é apenas uma cidade; é um centro de criatividade e inovação. Temos orgulho de competir por um conjunto de talentos compartilhados ao lado de líderes do setor como Rivian e SpaceX. O panorama dos veículos elétricos está em expansão e estamos estrategicamente posicionados para estar no meio de tudo isso.

Embora muitas empresas de barcos tenham optado por otimizar técnicas de fabricação de baixa qualidade e redução de custos, a Arc evitou deliberadamente essa estratégia. A empresa dedicou-se ao seus corpo  técnico e à fabricação de barcos diferentes de tudo no mercado. Afinal, não se trata apenas de construir um único barco elétrico; trata-se de montar uma equipe e desenvolver técnicas capazes de moldar o futuro da náutica. 

Construindo a próxima onda, e vivendo um "mar azul"

Rapidamente está em fase final de obras a  nova fábrica. Consistente com sua ambiciosa abordagem aos prazos, a linha de produção começará a funcionar poucas horas após a mudança! E assim, a todo  vapor, o planjementos dos próximos 5 anos começa a entrar em operação, em 2024, "eletriciando o mercado" com nova energia e visão de mercado. 


Fonte: Arc Boats USA | www.arcboats.com

Imagens: Divulgação da Arc Boats, Estados Unidos. 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

SMART SEA: a Economia do Mar e a Mentalidade Marítima do Brasil.

O homem, desde o início de sua história, sempre respeitou o mar e reconheceu a sua importância. Inicialmente, como fornecedor de alimentos, meio de transporte, comércio e, nas últimas décadas, como fornecedor de recursos minerais, tais como o petróleo, o gás e outros minerais sólidos. O Brasil, respaldado pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), incorporou à sua jurisdição, uma área marítima equivalente a cinquenta por cento de seu território continental, a qual batizou de “Amazônia Azul”. 









A Amazônia Azul é a estratégia Brasileira com relação à Economia do Mar. Este trabalho objetiva apresentar e analisar a evolução da mentalidade marítima ao longo da história brasileira, seus avanços e retrocessos. E de como ela pode ser um instrumento para o desenvolvimento do Brasil. São apresentados os conceitos de “Amazônia Azul”, de seus espaços marítimos e das “Águas Jurisdicionais Brasileiras” (AJB), sua importância econômica, geopolítica e estratégica. 

Em seguida, são identificados, dentre as várias riquezas existentes nas AJB, os recursos minerais. A “Amazônia Azul” é rica em recursos minerais e, entre eles, foram focados o petróleo, o gás e outros minerais marinhos, através dos quais o Brasil pode promover um maior desenvolvimento econômico e social da sua população. 

Na conclusão é ratificado que as riquezas da “Amazônia Azul” devem ser protegidas do interesse de terceiros através da presença efetiva do Estado brasileiro, por meio das suas Forças Armadas e de uma sociedade civil com alta mentalidade marítima.

Assim, dando continuidade aos Estudos sobre a Amazonia Azul, a economia do mar do Brasil, o marco zero começa no entendimento, da seguinte pergunta: O que é Mentalidade Marítima? 

“Mentalidade Marítima de um povo é a compreensão da essencial dependência do mar para a sua sobrevivência histórica” (VIDIGAL, 2006, p. 21). 

Apesar de o Brasil ter uma extensa costa litorânea, possui poucos portos naturais com uma interligação fluvial com o interior do país (FERNANDES, 2012). 

Com exceção dos rios da bacia amazônica, os grandes rios brasileiros não permitem navegação fluvial fácil e em larga escala devido aos inúmeros desníveis e outros fatores que dificultam a navegação fluvial. 

Até mesmo o rio São Francisco, considerado como de integração nacional, não permite navegação em muitos trechos em função de desníveis e assoreamentos constantes, principalmente nos períodos de seca. Os rios são também usados para irrigação e para lançamento de esgoto. 

Não se pode deixar de citar que, em compensação, esse relevo é excelente para produção de energia elétrica. Infelizmente, a maioria das barragens não foi construída com eclusas que permitissem vencer os desníveis, como, por exemplo, a hidrelétrica de Itaipu. 

O relevo brasileiro é, na sua maior parte, suave e apresenta pequeno grau de dificuldade para sua transposição. A Serra do Mar é a única barreira natural, mas foi facilmente vencida pelos colonizadores portugueses. Ao longo da nossa história, até recentemente, os brasileiros não foram submetidos a um desafio que os lançasse ao mar, como necessidade de sobrevivência. 

Nas últimas décadas o Brasil tem usado o mar principalmente para a produção de petróleo e para o lazer. O transporte marítimo nacional e a pesca marítima são irrelevantes. Seria necessário que, durante a história brasileira, a elite dirigente tivesse criado políticas permanentes voltadas para o uso do mar e de incentivos a uma maior mentalidade 21 marítima. 

Observa-se a implantação de algumas políticas esparsas, temporárias e sem os apoios necessários. “Mentalidade Marítima de um povo é a compreensão da essencial dependência do mar para a sua sobrevivência histórica” (VIDIGAL, 2006, p. 21). 

A compreensão da importância do mar e o uso de suas potencialidades têm escrito a história de vários povos, do mero e limitado uso da pesca costeira artesanal até o seu intensivo emprego econômico representado pela extração de petróleo e gás em águas profundas. 

Tendo por base este conceito, segue-se uma análise da evolução da mentalidade marítima brasileira, dividida em quatro etapas: do descobrimento do Brasil (1500) à Proclamação da República (1889); da Proclamação da República (1889) à Segunda Grande Guerra (1939-1945); do Pós-Segunda Grande Guerra (1946) até 2004 e de 2004 até hoje.


Suce$$o, 


Álvaro ORNELAS. 


Referências Bilbliogáficas: 

FERNANDES, L. P. da C (Coord.). O Brasil e o mar no século XXI: relatório aos Tomadores de Decisão do País. Rio de Janeiro: Comissão Nacional Independente sobre os Oceanos, 2012. 

Marinha do Brasil, Estudo sobre a Economia Azul https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/451232/1/000001ec.pdf do Engº MsC Rubens Rodrigues da Silva. 

NAÇÕES UNIDAS. Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Nova York, EUA, 2013. Disponível em: . Acesso em: 30 maio 2023.

VIDIGAL, Armando Amorim Ferreira et al. Amazônia azul: o mar que nos pertence. Rio de Janeiro: Record, 2006. 305 p.  


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

SMART SEA >>> Equipamentos de Apoio Náutico.

 A indústria da náutica de lazer no Brasil, ainda anda em passos de tartaruga. 



Não entender a dinâmica do ecossistema da náutica de é ao mesmo tempo perda de riquezas e oportunidade para gerar novas profissões e milhares de postos de trabalho relacionados à Economia do Mar e a Economia Azul do Brasil. 




De um lado, os municípios que ainda não vislumbraram a náutica de lazer como um grande vetor econômico e alavancador de desenvolvimento econômico em uma esfera exponencial que talvez  se compare aos ciclos econômicos que o Brasil colônia viveu (Pau Brasil e Açúcar e ouro). Pois até mesmo as cidades que estão no litoral, que vivem do turismo, que têm vilas de pescadores, que têm rios, lagos artificiais, em 519 anos de Brasil, ainda não vislumbram as oportunidades de aceleração econômica que náutica pode agregar a ela. Mesmo os municípios que têm seus saberes e fazeres alicerçados na orla, no mar, nos rios e no alto mar ainda “se perdem na maré”. 


Entender as demandas mais simples de alinhamento relacionados à ocupação do solo, ao estilo de vida e às oportunidades de encontros. Já fará algum avanço neste mega-mercado “submerso”.  


E de outro lado, com igual relevância histórica, o valor da conservação ambiental como estratégia de combate às mudanças climáticas as demarcações da orla (terras de marinha, áreas da união), enfim a burocracia típica de nosso País, não deixa que haja um mínimo de alinhamento entre a iniciativa privada (quem paga a conta) e o poder público (quem lucra com novos impostos), e quem perde a população do Brasil que é “historicamente”, excluídas da vida náutica. 


Consertar erros históricos e iniciar a potencializar um novo e vigoroso mercado depende de uma ação:o  “desenho da carta náutica” , para saber para onde vamos “velejar” e qual será o nosso “porto seguro”



INFRAESTRUTURA DA NÁUTICA RECREATIVA


A infraestrutura na náutica recreativa não é fundamental apenas para os velejadores e capitães de embarcações, ela é fundamental para a economia do mar, a qual eu chamo de SMART SEA, de Santa Catarina e do Brasil. 


Colocar os velejadores e “barqueiros” na água é essencial para o sucesso da indústria da náutica de recreio e isso requer infraestruturas adequadas, modernizadas e resilientes às alterações climáticas.


À medida que mais brasileiros, mas do que nunca redescobrem os benefícios da vida ao ar livre – particularmente a alegria que advém do tempo passado na água – o acesso e a infraestrutura recreativa do país deveriam sofrer um rápido plano de reestruturação e “alinhamento de rota”, as marinas existente, mesmo em uma País com economia instável como a nossa, não atendem a demanda. Os projetos existentes não saem do papel e o desgaste e a desorganização Federal, Estadual e Municipal, só desmotivam investidores de todos os tamanhos a pensar em edificar infraestrutura de apoio à indústria náutica ou a Economia do Mar de forma mais ampla. 


Dinheiro não falta, investidores desejam, os armadores desejam, a população  deseja mais é excluída. Em uma indústria que só nos Estado Unidos, movimenta 1,2 Trilhões de dólares (US, 2019). 


Aqui, qualquer iniciativa focada em infraestrutura de apoio náutico, se fossemos uma nação séria, deveria ser bem vinda ao Prefeito, aos Vereadores pois, só no turismo náutico, uma vaga de marina molhada gera 4 (quatro) empregos diretos no município. Quanto maior a embarcação mais é o gasto do visitante náutico.  


Não faltam argumentos positivos, que infraestrutura náutica é demanda nacional, para os pescadores, navegadores, velejadores  e pilotos da náutica. 






Vista geral de um Marine Center



Lauderdale Marine Center, 2019 - Marina  



Lauderdale Marine Center, 2019 - Dársena e atracadouro 



Lauderdale Marine Cente, 2019 - Porto Seguro “Safe Harbor” de Manutenção


Lauderdale Marine Center, 2019 - Travel Lift 75 tonelada (Yacht service) 



Lauderdale Marine Center, 2019 - Orla , docs e restaurante náutico.