segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sebrae no Mar



SEBRAE no mar. 

Álvaro Ornelas* 

A necessidade de assumir em definitivo o Setor Náutico Catarinense como estratégia relevante para o desenvolvimento econômico e inclusão social por meio da geração de emprego fica evidente em estudos e quando comparamos Santa Catarina ao mercado da náutica global. 

As análises e criteriosa pesquisa secundário serviram de base para a construção de uma grande e projeto para auxiliar os micro e pequenos empresários do segmento náutico catarinense no processo de aumento da competitividade de micro e pequenos empresários da náutica. 

O projeto elaborado pela ONS CONSULTORIA foi, por mim, apresentado ao amigo e turismólogo Wilson Sanches, na época responsável pela Coordenadoria da Grande Florianópolis. Por ter um perfil empreendedor e com ampla visão de negócios, fui contratado para dar início à viagens de benchmarking em países que utilizam o mar como estratégia de mercado, para melhor auxiliar os atores do setor náutico estadual, no processo de aumento da competitividade da indústria fomentadora, dos serviços e do comércio náutico, assim nasceu o embrião que veio a gerar o Projeto Pólo Náutico Indústria e Turismo do SEBRAE/SC, que uniu dois dos clusters da Economia do Mar. O projeto catarinense serviu de inspiração para projetos relacionados a náutica nos Estados do Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Assim foi ampliado o conceito SMART SEA e mais ações foram desenvolvidas para tentar compreender e gerar negócios relacionados à Economia do Mar. 


Benchmarking SEBRAE SC empresários do setor náutico. 
Gênova Boat Show, 2015

 Entender o mercado da náutica de forma sistêmica foi o alicerce para fundamentar ações e propostas. As diversas viagens técnicas de benchmarking realizadas pelo SEBRAE SC e organizadas pela OSN CONSULTORIA identificaram oportunidades de melhoria e de inovação quase que imediatas para o Estado de Santa Catarina. Os destinos escolhidos foram os Polo Náuticos mais impactantes no mercado global: A Região da Ligúria (a Rivieira Italiana) e a região sul da Flórida. 

O potencial do Turismo Náutico em Santa Catarina foi também relacionando à cultura e ao legado dos colonizadores portugueses, que fizeram dos Portos de São Francisco (3ª cidade mais antiga do Brasil), Laguna e na capital (Ribeirão da Ilha), pontos estratégicos para o desenvolvimento econômico de nosso estado, porém no processo de ocupação e transformação do território, o mar ficou em segundo plano, Santa Catarina, literalmente deu “as costas” para seus rios e o litoral. O saber e o fazer das pessoas de "essência náutica" entraram nas análises como variável principal, porque, ao contrário da indústria tradicional, a INDÚSTRIA NÁUTICA depende da "cultura do mar" para fornecer produtos de alto valor agregado. É uma indústria particular que demanda estratégia para internacionalizar o seu produto. Os gestores (fundadores e CEOs) de estaleiros de Santa Catarina (e do Brasil), não têm visão sistêmica integrada do mercado náutico. 

Nas primeiras viagens de benchmarking internacionais, fomos com empresários que ainda não haviam conhecidos os boat shows selecionados, vistamos marinas, estaleiros, canteiro naval, instalações de inteligência espacial que usam o mar e plataformas, enfim, o SEBREA SC mergulhou no mundo da Economia do Mar. 

A “redescoberta” de outras dimensões e variáveis da Economia do Mar fez com que os trabalhos tradicionais fossem "adequados" as complexas cadeias para entender o Turismo Náutico, os Serviços Náuticos e o Comércio Náutico. 

Outra reflexão importante, resultado das visitas de benchmarking é que o setor náutico é uma relevante estratégia para manter o fluxo turístico contínuo o ano inteiro, seja por meio de eventos, da pesca esportiva, da comercialização de embarcações e simplesmente a prestação de serviços de manutenção naval.

Um enorme potencial foi identificado, de forma prática, pelo SEBRAE SC por meio dos serviços da OSN CONSULTORIA, e os dados e informações levantados estão disponibilizados para auxiliar as lideranças do setor, na tomada de decisões de impacto para aproveitar as possibilidades que o mar pode prover à economia do Estado.

Devido a complexidade e o fato de ser novo este entendimento, o projeto  e o investimento pode se tornar "um bom projeto" porém sem impacto algum porque não há ambiente "tão inovador" interna e externa que suporte a continuidade. Mais um case de empreendedorismo interno que "foi para gaveta". Lamentável porque há demanda por estratégias mais inteligentes neste sentido. 


 SEBRAE SC com Consultores e Empresários, Gênova - 2015.
Missão Técnica - Benchmarking Genova Boat Show. 
Promoção do mergulho da Baia Tijucas e Passeios de Escuna na Baia Norte 
Santa Catarina - Brasil 




odo o conhecimento gerado por meio daqueles JOBS da OSN CONSULTORIA continua ajudando municípios a integrarem-se mais o mar, e procura ajudar empresários parceiros em verem oportunidades durante a "crise". 

Há espaço para inovar e vender mesmo "em crise" porque a náutica é global, a náutica catarinense só será global, quando a mentalidade for global e sem medo do que ainda não está formatado. 

Como meu amigo do SEBRAE SC, Wilson Sanches sempre fala: "para sair da curva demanda coragem...". Sejamos corajosos e vamos aproveitar o que existe para criar empregos e incluir as pessoas ao mercado da náutica. 

Santa Catarina tem condições reais de crescimento por meio da ampliação do uso de seu litoral e tem em seu DNA o empreendedorismo em sua cultura de essência náutica e certamente, quando chegar a hora, sempre pode-se contar com todas as equipes do SEBRAE de Santa Catarina para crescer e empreender.

Aos meus amigos e parceiros, desejo sempre, 

Suce$$o! 


Ornelas. 

#ECONOMIAdoMAR #EssênciaNÁUTICA #SmartSEA #ANCORA
#ANCORAdaECONOMIAdoMAR #BrasilNáutico2030 #MarCatarina2030

*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional  de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócio em empreendimentos com marinas no Brasil e criou e organizou o  Complexo Náutico TMC.  

** FOTOS: Acervo da OSN CONSULTORIA e relatórios de viagem técnicas do SEBRAE SC.



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Visita técnica Itália - Região da Ligúria.


O Desenvolvimento Sustentável do Turismo Náutico no Estado de Santa Catarina

Álvaro Ornelas*



Apresentação elaborada pela OSN CONSULTORIA para apresentar os resultados da viagem 
de visita técnica ao 55º Salão Náutico de Gênova. Outubro de 2015. 

Ao participar de uma série de visitas técnicas aos principais portos do turismo náutico da Riviera Italiana (a região da Ligúria na Itália) e ao participar do principal evento náutico do Mediterrâneo - o Salão Náutico de Gênova|Genova Boat Show, os empresários trouxeram uma gama de percepções sobre processos e procedimentos relacionado a “entrega” de serviços e acesso ao mercado náutico. Além de uma visão mais ampla da complexidade do segmento náutico e da Economia do Mar (indústria, comércio e turismo náutico) para iniciar a reflexão sobre a busca por ações certeiras e resultados consistentes que deverão servir para, efetivamente, ampliar a competitividade do turismo náutico do Estado de Santa Catarina e de toda a Economia do Mar do Brasil, por meio do conceito SMART SEA que norteia todo o trabalho do POLO NAUTICO TIJUCAS e do GTT NAUTICO SC desde 2013: 


Eu, fui representando também o Secretário Carlos Chiodini da SDS do Governo de Santa Catarina em uma palestras e 4 reuniões em pról da Economia do Mar de SC. 


O grupo de empresários do setor náutico catarinense teve a oportunidade de ver de perto estruturas de apoio náutico e vivência a dinâmica de comercialização de produtos turísticos do turismo náutico. Também viram, in loco, diversos processos comerciais para associar diversos aspectos da cultura local ao fluxo do turismo náutico na região da Ligúria na Itália.

Os empresários ainda viram como o associativismo do segmento náutico é relevante para, de forma unida, vencer todos os desafios de posicionamento e sensibilização da sociedade de forma mais ampla dos desafios que o segmento da náutica italiana teve (e ainda tem) pela frente. Os empresários tiveram a oportunidade de participar do Seminário “La Náutica In Santa Catarina e Brasile: Turismo e Industria”, organizado pelo GTT NAUTICO SC e SANTUR com apoio da ONG AcataMAR e a Agência Planeta Brasil.  

Polo Náutico de Tijucas sendo apresentado aos empresários na Itália. 


O Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Turismo Náutico Catarinense do SEBRAE SC foi elogiado por seu pioneirismo e ousadia pelas duas maiores associações náuticas da Europa: a UCINA e a ASSONAUTICA. 

Os desafios do setor continuarão, mas a certeza de que contando com a cooperação técnica do SEBRAE SC e do GTT NAUTICO SC além de todas as entidades que vieram a colaborar  efetivamente com ações eficientes como é o caso da Acatamar. 





Enfim, há necessidade de continuar o planejamento com metas inteligentes e possíveis de concretizar para acelerar o crescimento sustentável do turismo náutico catarinense e de toda a cadeia produtiva da indústria e comércio náutico e enfim, entender melhor os atores da cadeira produtiva da Economia do Mar de Santa Catarina.


O Conceito SMART SEA, se trabalha de forma coerente com o mercado pode acelerar o potencial econômico existente na "Essência Náutica" do Brasil (mar, rio e lagos), há muito a crescer. 


Suce$$o a todos amigos e parceiros, 


Ornelas*


*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.  

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  
RCL Consultoria, Curitiba, Paraná.
PARLA Consultoria, Florianópolis, Santa Catarina
OSN Consultoria, Governador Celso Ramos, Baia Tijucas, Santa Catarina
PLANO MAR CATARINA 2030
GTT NAUTICO SC, Plano de Ações 2014. 

IMAGENS: 
Assessoria de Comunicação da OSN CONSULTORIA
Acervo do GTT NAUTICO SC, 2011-2017.
SEBRAE SC
Programa Mundo Mar


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

GTT NAUTICO SC: Ações Certeiras para Resultados Consistentes.


INFRAESTRUTURAS DE APOIO NÁUTICO: A NOVA FASE DO TURISMO NÁUTICO BRASIL 


 Álvaro Ornelas*


O turismo náutico em Santa Catarina tem grande potencial de desenvolvimento tanto no interior, como em toda a extensão do litoral. Para trabalhar em iniciativas e ações de fomento ao setor, desde 2013 a o Grupo de Trabalho do Turismo Náutico de Santa Catarina (GTT NAUTICO SC), ligado ao Governo de Santa Catarina tem tido algumas ações desenvolvidas com foco neste relevante segmento turístico que até então estava esquecido pelos catarinenses. Agora em 2015, os resultados começam a surgir e o estado mostra seu espírito empreendedor na busca por novas oportunidades de negócio dentro da Economia do Mar.



O ano de 2015 vem sendo muito produtivo, já que Santa Catarina está ganhando novas estruturas. Também estão sendo criados novos projetos, porém ainda estão na gaveta em busca de investidores. Como resultados dos esforços da iniciativa privada, sociedade civil organizada e poder público, celebra-se a chegada da maior marina do Brasil – a Marina Itajaí - além da construção de uma nova marina nos molhes de Balneário Camboriú e o Edital para a construção da Marina de Porto Belo que está em fase final. Só estes projetos já seriam suficientes para que o estado saísse do zero. Porém, ainda há mais trabalhos em andamento: uma marina na capital, outra em São José. Já se sabe que em Itapema há previsão de duas marinas e em Bombinhas mais uma ideia está em formação. Também há propostas para a reforma de trapiches em Governador Celso Ramos e a criação do maior pólo náutico de serviço na cidade de Tijucas. 

Em Tijucas, vale uma observação: engana-se quem acha que Tijucas não é náutica! O município tem um plano diretor organizado e uma série de incentivos fiscais municipais que estão atraindo empresas do setor para compor um mosaico de serviços. Assim, novos projetos e propostas estão em andamento para que Santa Catarina brilhe também no Turismo Náutico.

É importante destacar que estas estruturas de apoio náutico são fundamentais para alavancar toda a cadeia produtiva da Economia do Mar que engloba a indústria (estaleiros, construção naval), o comércio (manutenção) e o Turismo Náutico (diversos serviços). Como resultado prático, o estado poderá, a partir de 2016, se inserir com mais competitividade no segmento náutico de charters náuticos e terá estrutura para atender os super-yachts (embarcações com mais de 100 pés), que não encontravam estrutura de serviço adequada aqui”.

Ainda em outubro de 2015, o GTT NAUTICO SC em parceria entidades e as Prefeituras de Blumenau, Itajaí, Gaspar e Ilhota, estarão iniciando a construção do primeiro roteiro náutico fluvial do Brasil, ligando as estruturas de apoio náutico de Itajaí à Blumenau. 

A inspiração para “novo produto turístico” de Santa Catarina veio quando fizemos uma vista técnica à Franca, e conhecemos famoso Canal Du Midi, um atrativo náutico que atrair consumidores highend para França, e pensamos em iniciarmos esta proposta para o Turismo Náutico Catarinense já no início de 2016. A competitividade do turismo  catarinense está na capacidade de olharmos o mercado global e colocarmos ações mais certeiras com resultados consistente. Para isto se faz necessário que a sociedade esteja ciente do potencial e dos resultados que o estado perde a cada ano que não dá condições para investimentos em infraestuturas de apoio náutico, nossa demanda vai simples rampas de acesso em nossa orla à novos terminais de cruzeiros em Porto Belo, Itajaí e São Francisco do Sul. Há um volume grande volume de trabalho previsto para os próximos quatro anos, porém, a cada ano, temos realizados etapas factíveis e relevantes para o aumento da competitividade náutica de toda a cadeia produtiva da Economia do Mar, mas se faz necessário mais união e cooperação entre governo estadual, municípios, sociedade civil organizada e iniciativa privada, para conseguirmos dar segurança jurídica e técnica e assim atrair novos investimentos privados. 

Queremos uma economia sustentável de forma plena, ou seja, viável financeiramente, ambientalmente conservada e gerando inclusão social por meio de emprego e renda. Há um novo horizonte e uma excelente alternativa para o estado.  

Esperamos que todos apoiem a iniciativa de, definitivamente, incentivar o desenvolvimento econômico do maior passivo econômico de Santa Catarina – sua essência náutica!


Suce$$o a todos amigos e parceiros, 


Ornelas*


*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.  


*OSN CONSULTORIA é coordenada por Álvaro Ornelas , consultor em Gestão Estratégica com MBA em Administração Global pela Universidade Independente de Lisboa. Atua como Coordenador do Grupo Náutico de Santa Catarina (GTT NAUTICO SC) e trabalha com projetos de desenvolvimento econômico no Mato Grosso, Rio de Janeiro e Pernambuco. É consultor credenciado do Instituto Marca Brasil e do SEBRAE nos estados de SC, RJ, MT, PE e RS.  

segunda-feira, 6 de julho de 2015

FIMAR Florianópolis.

A 1ª Feira Internacional da Economia do Mar (FIMAR) do Brasil aconteceu em Florianópolis, e a OSN CONSULTORIA colaborou com o sucesso do evento a convite nosso, a CEO do European Boating Industry, Sra Mirna Ciennovicky foi a estrela do evento. 



Foi apresentado o POLO NAUTICO DE TIJUCAS:
 
A Marine Express de Tijucas apresentou o  SEA KEEPER ao mercado Brasileiro, além de assinatura com o Consórcio TecnoMAR da Ligúria. 

O SEBRAE SC realizou a rodada de negócios com empresas da Itália com investidores de de todo o Brasil. 


Sebrae SC, conectando a Economia do Mar no Brasil. 





domingo, 28 de junho de 2015

Nova Marina em Porto Belo.


Projeto da marina pública de Porto Belo será revelado na próxima semana


Porto Belo deve conhecer na próxima semana o projeto definitivo para a marina pública da cidade. A comissão público-privada para o empreendimento avaliou as duas propostas recebidas e encaminhou a decisão às empresas, que já enviaram suas considerações.
Segundo o prefeito da cidade, Evaldo Guerreiro, a decisão da comissão não deve ser alterada. Esta semana será enviado à Câmara Municipal o projeto de lei para a concessão da futura marina e na próxima semana, possivelmente terça-feira, será publicada a decisão.
Concorrem ao projeto da marina o consórcio entre a W5 e HS Arquitetos, de Blumenau e a Squalo Marinas, do Rio de Janeiro.
De acordo com o Secretário Municipal de Turismo, Claudio Souza, a marina terá 520 vagas e ficará na região da Praia do Centro em direção à Praia do Araçá. Terá capacidade para veleiros, embarcações de pescadores locais e de até 130 pés. O projeto contempla área de convivência, contemplação, caminhada e ciclofaixa.
O secretário explica que a análise das propostas foi feita com base em pontos objetivos do edital que contemplaram o espaço de convivência pública e a preocupação ambiental, como o recolhimento de resíduos, de modo a preservar a orla. Ele afirma, ainda, que após finalizada a marina deve ser uma das quatro maiores do país em infraestrutura de apoio, considerando-se o comércio local e o píer turístico que recebe os cruzeiros marítimos.
— A marina estará no centro da cidade e formará um grande complexo náutico.
Quando lançado o processo de manifestação de interesse público, 8 empresas interessaram-se no editam mas apenas duas apresentaram as propostas.



FOTO: Álvaro ORNELAS, 2015.

FONTE:
http://www.horadeportobelo.com.br/projeto-da-marina-publica-de-porto-belo-sera-revelado-na-proxima-semana/

sexta-feira, 5 de junho de 2015

European Boating Industry no Brasil.

EUROPEAN BOATING INDUSTRY (EBI) maior parceiro da empresas OSN CONSULTORIA na consolidação do conceito SMART SEA e da Economia do Mar de Santa Catarina. 

A convite do OSN CONSULTORIA, com patrocínio do SEBRAE SC, a CEO da maior entidade náutica da Europa, Dra Mirna Cienewicz, que deu uma palestra e participou de reuniões com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina. Durante sua visita em junho de 2015, em Florianópolis. Confira a baixo a entrevista concedida à Jornalista Estela Benetti, durante sua 1ª visita ao Brasil. 



Foto: Cristiano Estrela, Agência RBS
"... Enquanto no Brasil a atividade náutica de lazer é, na maioria das vezes, praticada por ricos, na Europa quem navega mais é a classe média. Segundo a secretária geral da Confederação Europeia de Indústrias Náuticas (European Boat Industry), Mirna Cieniewicz, das 6 milhões de embarcações em operação hoje na Europa, 80% têm menos de 10 metros e pertencem à classe média. Dia 4 ela esteve em Florianópolis na 1ª Feira do Mar Itália-Brasil e falou com a coluna.
Qual é a expectativa do setor náutico da Europa com o mercado brasileiro e catarinense?
O Brasil é quase tão grande quanto toda a Europa. É um mercado pouco conhecido das empresas europeias. A feira foi promovida para proporcionar uma aproximação com empresas do Estado de Santa Catarina e entender melhor o mercado náutico brasileiro. Avaliamos que a região de Florianópolis tem um grande potencial para o setor.

Que produto e serviço a Europa pode oferecer ao Brasil?
Do ponto de vista da indústria manufatureira é possível fornecer de tudo. Empresas europeias podem fazer parcerias com as brasileiras, permitindo criar ou fortalecer uma indústria genuína na região. Não dá para trazer da Europa os serviços, as pessoas qualificadas para fazer a manutenção de barcos, marinas. O ideal é que o Brasil tenha condições de fabricar produtos e, principalmente, preparar pessoas para atuar no setor.

Como estão os números do setor na Comunidade Europeia?
Os números são maiores do que os do Brasil, mas menores do que os dos EUA. A indústria manufatureira europeia tem 3 mil empresas que empregam cerca de 50 mil pessoas e faturam de 3 a 4 bilhões de euros. Emprega 230 mil pessoas que atuam em 35 mil empresas com um faturamento anual de 18 bilhões de euros. A atividade de serviços é bem mais importante do que a da indústria para a economia do setor como um todo.

E a infraestrutura?
Temos na Europa 4,5 mil marinas que oferecem 1,750 milhão de vagas para barcos. Esses números incluem a infraestrutura do Mar Báltico, Mar do Norte, Mediterrâneo e Oceano Atlântico, navegação em lagos e rios. Atualmente, a Europa tem uma frota de 6 milhões de barcos, sendo 80% com menos de 10 metros. Isso significa que predominam as pequenas embarcações usadas pela classe média. Quanto por cento das pessoas participam de atividades náuticas? Temos 400 milhões de pessoas na Europa, sendo 46 milhões fazendo atividade náutica. Isso corresponde a cerca de 12% da população.

Produtores de barcos de SC dizem que o lazer náutico é de alta qualidade, aproxima famílias. Qual a sua opinião?
Concordo com eles, absolutamente. A náutica é uma relação de amor de uma pessoa com o mar e com o barco. Esse amor inclui a família. Em geral, uma pessoa que gosta de náutica leva os demais familiares para navegar e, leva também os amigos para conhecer. Quem não é acostumado a navegar desde criança pode ter medo do mar. É algo que se aprende em família e com os amigos.

O setor náutico europeu vai crescer este ano?
O setor ainda passa por uma crise muito forte que começou em 2008.
Ano passado teve um pequeno crescimento. Busca novos mercados no Brasil, Ásia e Rússia. Em Santa Catarina e em outros Estados há possibilidade de novas parcerias e negócios.

Empresários do Brasil criticam o rigor de leis e demora nos licenciamentos ambientais. Como é na Europa?
A limpeza ambiental da marina é fundamental. A legislação da Europa é dura, rigorosa, para que as marinas sejam feitas de uma maneira sustentável. Hoje, 40% são em áreas protegidas. Em nosso setor, a sustentabilidade é importante porque a náutica é praticada nos locais mais belos do mundo. Isso exige natureza preservada. É fundamental manter o ambiente no seu estado original porque, do contrário, o setor náutico não avança.", 


A OSN CONSULTORIA criou o conceito SMART SEA que foi apresentado ao EBI, e foi elogiado pela maior executiva da náutica europeia. Porque atende as metas do milênio da ONU.






Suce$$o a todos amigos e parceiros, 


Ornelas*


*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.  

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  


Fotos:
Cristinoa Estrela, Agência RBS, Junho 2015.
Assessoria de Comunicação da OSN CONSULTORIA
Nações Unidas (ONU, 2015).