segunda-feira, 20 de novembro de 2023

SMART SEA: Regras Básicas para a navegação.

Regras para Navegação Costeira

regras para navegação costeira



Conheça as Regulamentações 

Esteja ciente das leis e regulamentações marítimas específicas para a navegação costeira

em sua região, o que inclui zonas restritas, velocidades permitidas e áreas de proibição.

Sinalização Náutica 

Também esteja atento à sinalização náutica ao longo da costa, como boias, faróis e

balizas, para evitar perigos e delimitar rotas seguras.

Equipamentos de Segurança 

Mantenha a bordo todos os equipamentos de proteção obrigatórios, como coletes,

extintores, instrumentos de sinalização e rádios VHF.


Prioridade às Embarcações de Maior Porte 

Ao cruzar com embarcações maiores, dê-lhes a prioridade e mantenha-se fora

de seu caminho para evitar colisões.

Velocidade Adequada 

Adapte a velocidade da embarcação às condições do mar e da visibilidade, de modo

a evitar velocidades excessivas em áreas de tráfego intenso ou com baixa visibilidade.

Proibição de Navegação 

Respeite as áreas de proibição de navegação, especialmente em zonas de preservação

ambiental ou atividades militares.

Cuidados para Navegação Costeira

Vamos falar agora sobre alguns cuidados necessários.

>Condições Meteorológicas: monitore as condições do tempo antes de partir e

durante a navegação costeira. Esteja pronto para lidar com mudanças inesperadas do clima;


>Cartas Náuticas: utilize cartas náuticas atualizadas para planejar a rota e evitar

obstáculos, como

bancos de areia ou recifes;


>Profundidade Adequada: respeite a profundidade adequada da embarcação,

garantindo que haja água suficiente para navegar com segurança;


>Marés e Correntezas: esteja atento aos horários de marés e às correntezas, pois

eles afetam a navegação perto da costa e a profundidade da água;


>Comunicação: mantenha comunicação por rádio VHF com outras embarcações e com

as autoridades portuárias para informar sua posição e estar ciente de qualquer emergência;


>Tripulação Preparada: certifique-se de que a tripulação esteja preparada e ciente das

responsabilidades e procedimentos de segurança.


Referências Bibliográficas: 


BENTO, C.N.S; SILVA, R.B; ARAÚJO, J.A; SOARES, T.L.F.

O Caso "Costa Concordia". Revista de Villegagnon, Rio de Janeiro, nr.7: Escola Naval, pp. 60-65, 2012.

BOLE, Alan; DINELEY Bill; WALL, Alan. Radar and ARPA Manual. 2.ed. Oxford-UK: Elsevier, 2005. 546 p.

BOWDITCH, Nathaniel. Pub 9. The American Practical Navigator: An Epitome of Navigation. 7.ed. Maryland, USA: NIMA, 2002. 882p.

BRAND, A. Wiley. Satellite AIS for Dummies. Special Edition. USA: John Wiley & Sons Canada, Ltd.,2013. 67p.

EUROPEAN COMISSION. Sistema Global de Navegação por Satélite GALILEO. Página oficial da Comissão Européia.

EUROPEAN SPACE AGENCY (ESA). Sistema Global de Navegação por Satélite GALILEO. Página oficial da Agência Espacial Européia.

FEDERAL SPACE AGENCY. Sistema Global de Navegação por Satélite GLONASS. Página oficial da Agência Espacial da Federação Russa.

INTERNATIONAL ASSOCIATION OF MARINE AIDS TO NAVIGATION AND LIGHTHOUSE AUTHORITIES. NAVGUIDE 2010: IALA Aids to Navigation Manual. Saint-Germain en Laye - France: AISM-IALA, 2010. 224p.

INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. Circ 243/2004. Guidelines for the Presentation of Navigation-Related Symbols, Terms and Abbreviations. London-UK: IMO, 2004. 56p.

_______, e-navigation.

_______, MSC Circ 645. Guidelines for Vessels with Dynamic Positioning Systems. London UK, 1994. 22p.

_______, Resolution MSC.232(82). Adoption of the revised performance standards for Electronic Chart Display and Information Systems (ECDIS). Adotada em 5/12/2006.

_______, Resolution MSC.917(22). Guidelines for the onboard operational use of shipborne Automatic Identification Systems (AIS). Adotada em 29/11/2001.

_______, Ships' Routeing. 2.ed. London-UK: IMO, 2000. 399p.

INTERNATIONAL MARITIME TRAINING CENTER. Treinamento em Bridge Team Management.

MIGUENS, Altineu Pires. Navegação: A Ciência e a Arte. Vol. 3: Navegação Eletrônica e em Condições Especiais. Diretoria de Hidrografia e Navegação, Rio de Janeiro, 2000. 878p.

NATIONAL IMAGERY AND MAPPING AGENCY. Pub 1310. Radar Navigation And Maneuvering Board Manual. 7.ed. Maryland, USA: NIMA, 2001. 400p.

NX BOAT, website acessado em 23/10/2023. Recife, Pernambuco, Brasil. 


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

16 de Novembro - Dia Nacional da Amazônia Azul do Brasil.

 


O “Dia Nacional da Amazônia Azul”, instituído pela Lei nº 13.187, de 11 de novembro de 2015, mesmo dia que entrou em vigor a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, é a homenagem da nação brasileira ao mar que nos pertence: a “Amazônia Azul”. A Marinha do Brasil, por meio de estudos geopolíticos voltados para o mar, a “Oceanopolítica”, tem por objetivo conscientizar os brasileiros sobre a importância do nosso território marítimo.


Assim, a “Amazônia Azul”, representa um conceito político-estratégico que abrange os espaços oceânicos nos destinos do Brasil, orientando o desenvolvimento nacional e inserindo o Brasil na vanguarda da preservação e uso sustentável dos mares.

A Marinha do Brasil colabora para a proteção dos 5,7 milhões de km² que compõem as Águas Jurisdicionais Brasileiras, investindo na modernização e qualificação do Poder Naval. Esse esforço pode ser exemplificado no Programa de Desenvolvimento de Submarinos, no Programa Nuclear da Marinha e no Programa "Classe Tamandaré", além da aquisição de novos meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, ratificados com as recentes incorporações dos Navios de Apoio Oceânico da Classe Mearim, e do nosso Capitânia, o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”.

Em 1992, considerando o protagonismo dos oceanos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, Rio 92, foi estabelecido “O Dia Mundial dos Oceanos”, comemorado em 8 de junho. A data visa, principalmente, a conscientização sobre a importância dos oceanos e o impacto que exercem sobre o Planeta.

Em dezembro de 2017, a Organização das Nações Unidas, por meio da UNESCO, estabeleceu o período de 2021 a 2030 como a década para o desenvolvimento sustentável da Ciência nos Oceanos, com o intuito de incrementar a coordenação e cooperação em pesquisas e programas científicos para o melhor gerenciamento dos mares e zonas costeiras, reduzindo os riscos das atividades marítimas.


Fonte: https://www.mar.mil.br/hotsites/amazonia_azul/sobre.html


segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Smart Sea >>> Bandeiras Náuticas.

 


As bandeiras náutica fazem parte de um Código Internacional de Sinais (CIS)

mundialmente conhecido que regulamente a utilização de sistema de sinalização

(ótica, fonética, rediotelefônica e rediotelegráfica), permitindo a trasmissão de

mensagens. 


As flâmulas fazem parte dos símbolos de comunicação naval, na qual cada

uma tem um código distinto. 


Sua origem aconteceu porque a comunicação em água pode acabar sendo

limitada em certas ocasiões, como proximidade, falhas de VHF, ou até

mesmo línguas distintas. 


A linguagem foi criada pelos navegadores ingleses e é utilizada desde o

Século XVIII, sendo adotada por praticamente todas as Marinhas do mundo. 


Podem ser hasteadas sozinhas ou em grupo. Quando sozinhas possuem

significados relativamentes simples e quando em grupo numa mesma

“adriça” (cabo de bandeiras), podem definir diversos sinais que podem ser

traduzidos pelo Código Internacional de Sinais. 


Seus significados também dependem do contexto nas quais estão inseridas,

havendo diferença quando estão sendo usadas em uma regata, por um navio

ou em outras situações. 


Cada bandeira possui uma letra ou um número que traduz seus conceitos. 


As letras, quando içadas sozinhas, recebem especificações conforme o

alfabeto fonético internacional de comunicação. 

As que possuem números são conhecidas como “galhardetes”, e não

têm significados quando hasteadas sozinhas, por isso precisam ser

complementadas com alguma alfabética. 


Abaixo as 26 bandeiras conhecidas no mundo náutico e seus significados originais: 



Imagem: Veleiros do Sul, Porto Alegre. 

Imagem: Veleiros do Sul, Porto Alegre.


E a mais eficiente bandeira de comunicação náutico que conheço:




O uso do termo Jolly Roger em referência a bandeiras piratas remonta pelo menos a A General History of the Pyrates, de Charles Johnson, publicado na Grã-Bretanha em 1724.

Johnson cita especificamente dois piratas como tendo chamado sua bandeira de "Jolly Roger": Bartholomew Roberts em junho 1721 e Francis Spriggs em dezembro de 1723.





quarta-feira, 1 de novembro de 2023

SMART SEA: Florianópolis, destino turístico sem Marinas.

FLORIANÓPOLIS é um destino turístico inteligente? Na prática, de forma geral, a resposta é NÃO É. Se as Praias são de fato o seu maior patrimônio por que não há Bandeira Azul por todo lado? Por quê querem destruir hotéis em sua orla? Por que a CASAN não colocou esgoto 100% da Ilha de Santa Castarina? E se é uma ilha, cercada por água e pessoas por todos os lados, o transporte náutico continua não existindo. O que foi feito nos últimos 10 anos - NADA. Só blá-blá. E a cidade, fala que é Inteligente (DTI), é a Vale do Silício, é a capital mais querida do Brasil.  

Um dos espaços urbanos menos utilizados e sempre valorizados pela população da capital é o espaço entre as pontes e a sede dos clubes de remo de Florianópolis. 

Em 2013, trabalhei com o grupo de empresários que entregaram ao então Prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Jr, o projeto do Parque Linear e Orla para a Beira Norte, a fim de atender demandas de novos projetos de hotelaria e gastronomia presentes. 10 anos e nada. 

Outras áreas para implantação de marinas foram apresentadas ao Poder Público, que até hoje, 10 anos, uma década, NADA de Marina em lugar algum. 

Marina Pública - Parque Henrique Lage: Um das áreas, foram apresentadas então pelo Advogado de Direto de Orla, Ernesto Santiago, destacou que o Parque Náutico Walter Lange seria um espaço perfeito para atender as demandas do transporte náutico com acesso ao Centro e à Beira Mar Norte. 


Boardwalk  Gastronômico - Outra área em estudo era atrás do Centro de Eventos, criar um "trapiche" com serviços gastronômico e atracadouro para o transporte marítimo e visando a ampliação do Iate Club da Ilha. 

Setor de Marinas e Turismo - Aterro da Baía Sul.  Uma segunda grande proposta, foi apresentada nada menos que pelo Amyr Klink, em uma palestra com empresários. Uma ideia onde o poder público municipal e estadual e federal deveriam somente organizar e indicar os espaços para a iniciativa privada. Tudo 100% com dinheiro privado. Assim o aterro da Baía Norte, transforma em um bairro inteligente, 100% náutico com serviços de manutenção e reparos leves, além de prédios residenciais e turísticos , áreas de comércio e serviços e gastronômico sendo um ponto de conexão entre o transporte náutico e rodoviário. Um terminal regional para o turismo náutico catarinense. Aproveitando o aterro que gerou 100% de danos ambientais e baixo impacto a sociedade. Integrar a orla da baía sul com os bairros e comunidades por meio de geração de serviços.  

O descaso, referente ao planejamento urbano da Capital e sua integração com os municípios costeiros e populosos, que dependem do transporte público. O transporte náutico é mais barato a longo prazo, os investimentos podem ser 100% privados se vinculados à construção civil e um Plano Diretor Inteligente para a cidade. 

Garantir a segurança jurídica aos empreendedores é o primeiro fator, e isto cabe, ao Prefeito e aos Vereadores terem postura de estadistas, pois UMA CANETADA, resolve 60% dos problemas. 

Desde 2013, reina a INEFICIÊNCIA, e muito continua-se falando e ZERO feito de fato. Estamos atrasados no Desenvolvimento Sustentável de Florianópolis e na Região Metropolitana. Mas o problema vem sendo discutido, com muito blá-blá-blá, e ZERO RESULTADO, desde 1989, sim, achei um colunista social da época falando da Marina na Beira Mar de Florianópolis. 

A torcida é grande por Florianópolis, que já não é "estrela" do Mar Catarina. 


Álvaro ORNELAS

NASA: Mudanças Climáticas em SC

 Sem comentários... uma imagem, 1000  palavras...


 

Ilha de Santa Catarina, em acordo com cenário criado pela Nasa, 2018, sobre aumento do nível do mar. 



Imagens: Alvaro Ornelas, do Sistema Moodle da UFSC.