MARINA DAS NAÇÕES exemplo de superação no mercado.
Quatro anos depois de ter sido reaberta, a Marina do Parque das Nações,
em Lisboa, está agora em pleno funcionamento e com uma ocupação de 80% da sua
capacidade, disse à Lusa fonte da Parque Expo.
Construída por ocasião da Expo'98, a marina fechou
suas atividades em 2002, depois que minúsculas partículas argilosas em
suspensão foram transportadas pelas correntes formando um lamaçal do tamanho de
15 (quinze) campos de futebol. A sociedade Parque Expo foi criada para gerir a
zona do Parque das Nações e a sua reabilitação, em sua primeira fase, foi
recuperada e toda a parte sul da marina foi reaberta em 15 de Agosto de 2009.
Segundo a mesma fonte, a parte sul está toda
reabilitada, o edifício Nau (que estava inativo) está pronto para ser
comercializado, já existem várias atividades na marina, como por exemplo os
passeios de barco. "O lago sul está operando 80% da sua
capacidade", indicou. Contatada pela Lusa, o presidente da Associação
Náutica da Marina do Parque das Nações disse que aquele é um "local de
excelência por várias razões: está em Lisboa, fica perto dos meios de
transporte, tem boa infraestrutura à sua volta" e a taxa de ocupação poderá
exceder as expectativas.
Contudo, lamentou que o problema do desassoreamento
estivesse por resolver. "Para o projeto continuar a ser um sucesso é
necessário limitar alguns acessos pelo rio. O desassoreamento tem que existir
de forma permanente", defendeu.
Todas as marinas em estuários têm problemas de
assoreamento, Paulo Andrade considerou que neste caso em particular é preciso
uma dragagem permanente.
No entanto, o presidente frisou que "a
culpa" desta situação "não é da marina, é da forma como se pensa o estuário",
e defendeu que o rio "devia ser pensado de forma integrada" por todas
as autoridades que nele intervêm.
Paulo Andrade disse que em Setembro de 2009
existiam 62 embarcações com contratos de longa duração já em Setembro de 2012
esse número subiu para 145, mostrando a ascensão da marina."Tivemos cinco
visitantes (embarcações que ficam por pouco tempo) nacionais em Setembro de
2009 e 109 no mesmo mês de 2012", acrescentou. Em declarações à Lusa, o
presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, José
Moreno, disse que a marina pode "ter sido um 'flop' durante algum
tempo", mas assegurou que a "situação foi ultrapassada".
"É indiscutível hoje a sua posição como âncora
de desenvolvimento como consolidação daquela zona e a forma como se dá os
termos de ocupação dos postos de amarração".
A marina foi à principal razão do investimento
imobiliário e comercial na zona sul da Expo'98, área que, antes da exposição
mundial, foi um terminal de combustíveis.
No Brasil ainda não dispomos de uma legislação que nos permita acelerar esta questão de marina adiconadas aos elementos de desenvolvimento urbano. O mar gera mais valor ao território porque gera aumento de fluxo. 1 vaga molhada de marina gera 4 empregos diretos só no contexto de nevegação náutica. Sem falar nas cadeias de vela e esportes aquáticos. Na verdade marinas são um negócios que para ter sucesso depende da localição e ao mesmo tempo demanda uma estratégia em terra para que TERRA e MAR (ou rio) sejam valorizados pelo mercado, isto é a Economia do Mar fundamentada no conceito SMART SEA que criei em 2013, entender as dimensões e variáveis de diversos negócios possíveis de serem gerados no "ecossitema" de negócios do mar-rio-terra-rio-mar. Resumo: Smart Sea!
Suce$$o sempre,
Ornelas.
Fonte: DN
Conheça as atividades de lazer disponíveis na Marina das Nações:
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