segunda-feira, 9 de maio de 2016

Marina das Nações


MARINA DAS NAÇÕES exemplo de superação no mercado. 




Quatro anos depois de ter sido reaberta, a Marina do Parque das Nações, em Lisboa, está agora em pleno funcionamento e com uma ocupação de 80% da sua capacidade, disse à Lusa fonte da Parque Expo.

Construída por ocasião da Expo'98, a marina fechou suas atividades em 2002, depois que minúsculas partículas argilosas em suspensão foram transportadas pelas correntes formando um lamaçal do tamanho de 15 (quinze) campos de futebol. A sociedade Parque Expo foi criada para gerir a zona do Parque das Nações e a sua reabilitação, em sua primeira fase, foi recuperada e toda a parte sul da marina foi reaberta em 15 de Agosto de 2009.

 "Foi um grande investimento e era necessário reconstruir a marina. Quando a atividade econômica melhorasse partiríamos para a recuperação da parte norte”, disse a fonte do Parque Expo.

Segundo a mesma fonte, a parte sul está toda reabilitada, o edifício Nau (que estava inativo) está pronto para ser comercializado, já existem várias atividades na marina, como por exemplo os passeios de barco. "O lago sul está operando 80% da sua capacidade", indicou. Contatada pela Lusa, o presidente da Associação Náutica da Marina do Parque das Nações disse que aquele é um "local de excelência por várias razões: está em Lisboa, fica perto dos meios de transporte, tem boa infraestrutura à sua volta" e a taxa de ocupação poderá exceder as expectativas.

Contudo, lamentou que o problema do desassoreamento estivesse por resolver. "Para o projeto continuar a ser um sucesso é necessário limitar alguns acessos pelo rio. O desassoreamento tem que existir de forma permanente", defendeu.
Todas as marinas em estuários têm problemas de assoreamento, Paulo Andrade considerou que neste caso em particular é preciso uma dragagem permanente.

No entanto, o presidente frisou que "a culpa" desta situação "não é da marina, é da forma como se pensa o estuário", e defendeu que o rio "devia ser pensado de forma integrada" por todas as autoridades que nele intervêm.

Paulo Andrade disse que em Setembro de 2009 existiam 62 embarcações com contratos de longa duração já em Setembro de 2012 esse número subiu para 145, mostrando a ascensão da marina."Tivemos cinco visitantes (embarcações que ficam por pouco tempo) nacionais em Setembro de 2009 e 109 no mesmo mês de 2012", acrescentou. Em declarações à Lusa, o presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, José Moreno, disse que a marina pode "ter sido um 'flop' durante algum tempo", mas assegurou que a "situação foi ultrapassada".

"É indiscutível hoje a sua posição como âncora de desenvolvimento como consolidação daquela zona e a forma como se dá os termos de ocupação dos postos de amarração".

A marina foi à principal razão do investimento imobiliário e comercial na zona sul da Expo'98, área que, antes da exposição mundial, foi um terminal de combustíveis.

No Brasil ainda não dispomos de uma legislação que nos permita acelerar esta questão de marina adiconadas aos elementos de desenvolvimento urbano. O mar gera mais valor ao território porque gera aumento de fluxo. 1 vaga molhada de marina gera 4 empregos diretos só no contexto de nevegação náutica. Sem falar nas cadeias de vela e esportes aquáticos. Na verdade marinas são um negócios que para ter sucesso depende da localição e ao mesmo tempo demanda uma estratégia em terra para que TERRA e MAR (ou rio) sejam valorizados pelo mercado, isto é a Economia do Mar fundamentada no conceito SMART SEA que criei em 2013, entender as dimensões e variáveis de diversos negócios possíveis de serem gerados no "ecossitema" de negócios do mar-rio-terra-rio-mar. Resumo: Smart Sea! 

Suce$$o sempre,

Ornelas.

Fonte: DN

Conheça as atividades de lazer disponíveis na  Marina das Nações: 


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