FLORIANÓPOLIS é um destino turístico inteligente? Na prática, de forma geral, a resposta é NÃO É. Se as Praias são de fato o seu maior patrimônio por que não há Bandeira Azul por todo lado? Por quê querem destruir hotéis em sua orla? Por que a CASAN não colocou esgoto 100% da Ilha de Santa Castarina? E se é uma ilha, cercada por água e pessoas por todos os lados, o transporte náutico continua não existindo. O que foi feito nos últimos 10 anos - NADA. Só blá-blá. E a cidade, fala que é Inteligente (DTI), é a Vale do Silício, é a capital mais querida do Brasil.
Um dos espaços urbanos menos utilizados e sempre valorizados pela população da capital é o espaço entre as pontes e a sede dos clubes de remo de Florianópolis.
Em 2013, trabalhei com o grupo de empresários que entregaram ao então Prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Jr, o projeto do Parque Linear e Orla para a Beira Norte, a fim de atender demandas de novos projetos de hotelaria e gastronomia presentes. 10 anos e nada.
Outras áreas para implantação de marinas foram apresentadas ao Poder Público, que até hoje, 10 anos, uma década, NADA de Marina em lugar algum.
> Marina Pública - Parque Henrique Lage: Um das áreas, foram apresentadas então pelo Advogado de Direto de Orla, Ernesto Santiago, destacou que o Parque Náutico Walter Lange seria um espaço perfeito para atender as demandas do transporte náutico com acesso ao Centro e à Beira Mar Norte.
> Boardwalk Gastronômico - Outra área em estudo era atrás do Centro de Eventos, criar um "trapiche" com serviços gastronômico e atracadouro para o transporte marítimo e visando a ampliação do Iate Club da Ilha.
> Setor de Marinas e Turismo - Aterro da Baía Sul. Uma segunda grande proposta, foi apresentada nada menos que pelo Amyr Klink, em uma palestra com empresários. Uma ideia onde o poder público municipal e estadual e federal deveriam somente organizar e indicar os espaços para a iniciativa privada. Tudo 100% com dinheiro privado. Assim o aterro da Baía Norte, transforma em um bairro inteligente, 100% náutico com serviços de manutenção e reparos leves, além de prédios residenciais e turísticos , áreas de comércio e serviços e gastronômico sendo um ponto de conexão entre o transporte náutico e rodoviário. Um terminal regional para o turismo náutico catarinense. Aproveitando o aterro que gerou 100% de danos ambientais e baixo impacto a sociedade. Integrar a orla da baía sul com os bairros e comunidades por meio de geração de serviços.
O descaso, referente ao planejamento urbano da Capital e sua integração com os municípios costeiros e populosos, que dependem do transporte público. O transporte náutico é mais barato a longo prazo, os investimentos podem ser 100% privados se vinculados à construção civil e um Plano Diretor Inteligente para a cidade.
Garantir a segurança jurídica aos empreendedores é o primeiro fator, e isto cabe, ao Prefeito e aos Vereadores terem postura de estadistas, pois UMA CANETADA, resolve 60% dos problemas.
Desde 2013, reina a INEFICIÊNCIA, e muito continua-se falando e ZERO feito de fato. Estamos atrasados no Desenvolvimento Sustentável de Florianópolis e na Região Metropolitana. Mas o problema vem sendo discutido, com muito blá-blá-blá, e ZERO RESULTADO, desde 1989, sim, achei um colunista social da época falando da Marina na Beira Mar de Florianópolis.
A torcida é grande por Florianópolis, que já não é "estrela" do Mar Catarina.
Álvaro ORNELAS
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