As bandeiras náutica fazem parte de um Código Internacional de Sinais (CIS)
mundialmente conhecido que regulamente a utilização de sistema de sinalização
(ótica, fonética, rediotelefônica e rediotelegráfica), permitindo a trasmissão de
mensagens.
As flâmulas fazem parte dos símbolos de comunicação naval, na qual cada
uma tem um código distinto.
Sua origem aconteceu porque a comunicação em água pode acabar sendo
limitada em certas ocasiões, como proximidade, falhas de VHF, ou até
mesmo línguas distintas.
A linguagem foi criada pelos navegadores ingleses e é utilizada desde o
Século XVIII, sendo adotada por praticamente todas as Marinhas do mundo.
Podem ser hasteadas sozinhas ou em grupo. Quando sozinhas possuem
significados relativamentes simples e quando em grupo numa mesma
“adriça” (cabo de bandeiras), podem definir diversos sinais que podem ser
traduzidos pelo Código Internacional de Sinais.
Seus significados também dependem do contexto nas quais estão inseridas,
havendo diferença quando estão sendo usadas em uma regata, por um navio
ou em outras situações.
Cada bandeira possui uma letra ou um número que traduz seus conceitos.
As letras, quando içadas sozinhas, recebem especificações conforme o
alfabeto fonético internacional de comunicação.
As que possuem números são conhecidas como “galhardetes”, e não
têm significados quando hasteadas sozinhas, por isso precisam ser
complementadas com alguma alfabética.
Abaixo as 26 bandeiras conhecidas no mundo náutico e seus significados originais:
Imagem: Veleiros do Sul, Porto Alegre.
E a mais eficiente bandeira de comunicação náutico que conheço:
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