segunda-feira, 27 de outubro de 2025

SMART SEA >> Aumento de Produtividade

  Painel da Produtividade Japonesa na Empresa



1. IKIGAI (生き甲斐)

A Razão de Ser e a Força Motriz para Viver

  • Ideograma: 生き甲斐

    • Iki (生き): Viver

    • Gai (甲斐): Valor, Razão

  • Conceito para Produtividade: Encontrar a intersecção entre o que você ama, no que você é bom, o que o mundo precisa e pelo que você pode ser pago. Trabalhar com propósito aumenta a motivação, o foco e a satisfação.

  • Ação: Reflita sobre o propósito do seu trabalho e como ele se conecta com seus talentos e paixões.


2. KAIZEN (改善)

Melhoria Contínua

  • Ideograma: 改善

    • Kai (改): Mudança

    • Zen (善): Bom, Virtude

  • Conceito para Produtividade: Realizar pequenas e constantes melhorias nos processos, em vez de esperar por grandes mudanças radicais.

  • Ação: Identifique um pequeno desperdício, erro ou lentidão em sua rotina de trabalho hoje e crie uma melhoria simples. Repita isso diariamente.


3. TÉCNICA POMODORO

Foco Intenso em Blocos de Tempo

  • Ideograma: Não possui ideograma japonês, pois é uma técnica italiana (Pomodoro significa "tomate" em italiano, em referência ao timer de cozinha usado na sua criação).

  • Conceito para Produtividade: Dividir o trabalho em intervalos de foco de 25 minutos (chamados de "Pomodoros"), seguidos por pausas curtas de 5 minutos.

  • Ação: Use um timer para manter o foco total na tarefa durante o Pomodoro, eliminando todas as distrações. Faça uma pausa de 5 minutos para recarregar.


4. HARA HACHI BU (腹八分)

Comer até Estar 80% Satisfeito

  • Ideograma: 腹八分

    • Hara (腹): Barriga, Abdômen

    • Hachi bu (八分): Oito partes (80%)

  • Conceito para Produtividade: Aplicado à alimentação, promove a moderação para evitar a lentidão e o cansaço após as refeições. Ter energia constante e clareza mental é crucial para o trabalho.

  • Ação: Nas refeições, pare de comer quando sentir que está quase satisfeito, não completamente cheio. Isso mantém seu corpo leve e sua mente ativa.

5. SHOSHIN (初心)

Mente de Principiante

  • Ideograma: 初心

    • Sho (初): Início, Primeiro

    • Shin (心): Mente, Coração, Espírito

  • Conceito para Produtividade: Abordar cada tarefa, projeto ou desafio com curiosidade, entusiasmo e humildade, como se fosse a primeira vez. Evita a arrogância e a estagnação.

  • Ação: Pergunte "Por que fazemos isso desta forma?" ou "E se fizéssemos de um jeito diferente?", mesmo em tarefas que você domina há anos. Esteja sempre aberto a aprender.


6. WABI-SABI (侘寂)

Aceitação da Imperfeição e da Transitoriedade

  • Ideograma: 侘寂

    • Wabi (侘): Simplicidade rústica, solidão (beleza do simples)

    • Sabi (寂): Transitoriedade, desgaste do tempo (beleza do imperfeito)

  • Conceito para Produtividade: Aceitar que a perfeição é inatingível e que os processos e resultados são imperfeitos, impermanentes e incompletos. Reduz o medo de errar e o adiamento por excesso de perfeccionismo.

  • Ação: Entregue o trabalho que está "bom o suficiente" dentro do prazo, em vez de atrasar buscando a perfeição irreal. Valorize o progresso em vez da perfeição.


segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Smart Sea: "Nova" Hidrovia (antes tarde do que nunca).

 

Economia Azul: Brasil Navega Rumo à Competitividade Global com a Nova Hidrovia do São Francisco

Álvaro Ornelas. 

Revista Mar Catarina

O Brasil, gigante em recursos hídricos, está pronto para desbloquear o imenso potencial de suas águas lacustres, fluviais e litorâneas. A reativação da Hidrovia do Rio São Francisco, um projeto logístico estratégico, emerge como um marco da Economia Azul, prometendo revolucionar o transporte de cargas, impulsionar o desenvolvimento regional e consolidar a sustentabilidade no país.



A expectativa é de que já no primeiro ano de operação comercial a movimentação de cargas pelo rio

 alcance 5 milhões de toneladas.

Com a autorização do Ministério de Portos e Aeroportos para que a Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) inicie os estudos técnicos, a expectativa é grandiosa: a Nova Hidrovia permitirá a movimentação de 5 milhões de toneladas de cargas já no primeiro ano de funcionamento. Este volume será crucial para garantir o transporte de insumos e produtos do Nordeste ao Centro-Sul do País, integrando mercados e reduzindo custos.

A logística inteligente e ganhos de competitividade, alinhadas às iniciativas do o conceito SMART SEA, na Bahia, estratégia do consultor e think tank da Economia Azul do Brasil, Álvaro Ornelas: "A logística do Brasil tem no sistema ferroviário e hidroviário as melhores soluções para baixar os custos de escoamento da produção mineral, agroindustrial e fabril. A competitividade de mercado pode aumentar em até 20%", reitera Ornelas, Consultor da DISCOVER BRASIL/OSN Consultoria. O uso inteligente de nossos lagos e rios é visto como a chave para soluções mais eficientes e sustentáveis.

Vantagem competitiva e sustentabilidade, no mercado é o resultado prático a médio e longo prazos com a reativação da hidrovia, que abrange 1.371 quilômetros navegáveis entre Pirapora (MG), Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), é estratégica. Um comboio hidroviário pode substituir até 1.200 caminhões, resultando em uma redução significativa na emissão de CO2​ e no desgaste das rodovias. Adicionalmente, o consumo energético das embarcações é consideravelmente menor, posicionando a hidrovia como uma das alternativas mais eficientes e ecológicas do mercado. Sem mencionar o grande impacto no desenvolvimento regional no interior do Brasil. 

A Nova Hidrovia é um dos projetos mais importantes para o desenvolvimento do país, especialmente para o escoamento de cargas vitais. O trajeto facilitará o transporte de diversos produtos: (1) Do Nordeste ao Sudeste/MATOPIBA: Gesso agrícola, gipsita, drywall e calcário, de Petrolina (PE) a Pirapora (MG), abastecendo o Sudeste e o polo agrícola MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Açúcar, óleo e sal (via Remanso/BA) também seguirão essa rota; e ainda (2) Sentido Inverso: Café, de Pirapora (MG) para Juazeiro e Petrolina, atendendo a demanda nordestina. Milho, soja, algodão, adubo e outros insumos agrícolas, vindos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães (BA), serão transportados por via terrestre até Ibotirama (BA) e seguirão pela hidrovia até Juazeiro, de onde poderão ser escoados para o Porto de Aratu (Salvador) via rodovia ou ferrovia. O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destaca: “A reativação da Hidrovia do São Francisco vai fortalecer a economia local, promovendo um transporte mais eficiente, sustentável e integrado com outros modais.”

Integração de intermodais e infraestrutura portuária será o primeiro passo do projeto será implementado em três etapas, focando na integração intermodal com rodovias e ferrovias para maximizar a eficiência logística e a redução de custos: Etapa 1: 604 km navegáveis, entre Juazeiro, Petrolina e Ibotirama (BA), com escoamento rodoviário para o Porto de Aratu-Candeias (BA; Etapa 2: 172 km navegáveis, entre Ibotirama, Bom Jesus da Lapa e Cariacá (BA), com conexão ferroviária aos portos de Ilhéus e Aratu-Candeias; e Etapa 3: Ampliação em 670 km, ligando Bom Jesus da Lapa e Cariacá a Pirapora (MG). Para garantir a operacionalização, estão previstas a construção de 17 Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4) na Bahia, Pernambuco e Alagoas. Os editais para os IP4 de Petrolina e Juazeiro, cruciais para o pontapé inicial, devem ser lançados em breve, com o início das obras previsto para janeiro de 2026.

A Nova Hidrovia do São Francisco não é apenas um projeto de infraestrutura; é um catalisador da Economia Azul, alavancando a competitividade do Brasil no cenário global através do uso inteligente e sustentável de seus recursos hídricos.

Pensar para acelerar os territórios do Brasil é a missão da Discover Brasil/OSN Consultoria. 

Suce$$o !! 

Alvaro Ornelas. 


Categoria: Infraestrutura, Logística e Economia Azul.




Ref Bibliográfica


Assessoria Especial de Comunicação Social Ministério de Portos e Aeroportos

European Boating Industry, report 2025.


Imagens:


Foto: Cleferson Comarela /Divulgação - Governo Federal do Brasil 


sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Smart Sea >> Marina à venda em Phuket

 

A Família Na-Ranong Anuncia a Venda de Terreno para Marina em Phuket, Tailândia

Autor e Tradutor: Álvaro Ornelas


A distinta família Na-Ranong, conhecida por moldar o cenário de turismo e hospitalidade de Phuket, anunciou a venda de um terreno para marina de águas profundas no sul da Tailândia. A oferta representa uma oportunidade oportuna para investidores, visto que o setor de turismo marítimo da Tailândia se expande e Phuket continua a fortalecer sua reputação como um destino líder em iatismo no Sudeste Asiático.

O terreno à beira-mar, localizado a menos de 30 minutos da Cidade Velha de Phuket, abrange aproximadamente 6,08 hectares com capacidade para acomodar até 200 embarcações. Um outro lote de mais de 7,8 hectares oferece espaço para desenvolvimento adicional, como residências à beira-mar, uma marina seca, um clubhouse e instalações de dique seco.

Krystal Prakaikaew Na-Ranong, proprietária do hotel The Slate Phuket, declarou: "Phuket está agora firmemente no mapa como um hub de iatismo de classe mundial. Estamos vendo um aumento no interesse de viajantes de alto poder aquisitivo que são atraídos pela beleza natural da Tailândia, pela calorosa hospitalidade e por zonas de cruzeiro inigualáveis. Este local de águas profundas oferece uma chance extraordinária para investidores visionários criarem algo verdadeiramente icônico e contribuírem para o crescimento de uma indústria que está se tornando central para o futuro da ilha."

O setor de turismo de iatismo da Tailândia tem visto crescimento ao longo da última década, apoiado pelo crescente interesse em viagens de superiates em toda a região da Ásia-Pacífico. Com acesso direto ao Mar de Andaman e uma forte reputação entre marinheiros internacionais, Phuket está posicionada para se beneficiar desta crescente demanda por experiências de lazer marítimo.

O governo tailandês continua a priorizar projetos de marinas e portos para navios de cruzeiro a fim de apoiar este crescimento. O local em Phuket possui uma licença de operação marítima, demonstrando conformidade com padrões internacionais de segurança e ambientais, o que pode acelerar os cronogramas de desenvolvimento para novos investidores.

O Governador de Phuket, Sophon Suwannarat, afirmou: "Phuket está rapidamente se tornando a capital da navegação na Ásia, e saudamos o desenvolvimento deste local para marina, que não apenas atrairá mais turistas internacionais com alto poder de gasto, mas também aumentará consideravelmente o crescimento econômico de Phuket. Há uma necessidade real de a capacidade de marinas em Phuket crescer e aplaudimos esta oportunidade de desenvolvimento, que irá aprimorar significativamente as credenciais de turismo náutico da Tailândia."

A família Na-Ranong tem estado intimamente ligada à transformação de Phuket em um destino de viagem internacional. O pai de Krystal, Wichit Na-Ranong, ajudou a introduzir a ilha no turismo global após trazer a produção do filme O Homem com a Pistola de Ouro para Phuket nos anos 1970. Desde então, a família contribuiu para a identidade turística da ilha através de vários empreendimentos, incluindo o The Slate Phuket, conhecido por seu design e conexão com o patrimônio local.

"Sempre fomos apaixonados pelo futuro de Phuket. Ao disponibilizar este local único, estamos abrindo a porta para o próximo capítulo na evolução do turismo da ilha. O iatismo não é mais uma atividade de nicho e está se tornando uma das maneiras mais desejáveis de descobrir a Tailândia. Com a visão certa, esta marina poderá se tornar um destino marcante para as gerações vindouras", disse Krystal.

As projeções apontam que o número de turistas em Phuket duplicará até 2030, com os empreendimentos de marinas esperados para desempenhar um papel fundamental na atração de visitantes internacionais e na contribuição para o crescimento econômico.

O terreno para marina está sendo oferecido como um projeto de arrendamento de longo prazo ou para venda a investidores adequados, proporcionando uma oportunidade de participar do futuro do setor de turismo marítimo de Phuket.

"O potencial de uso para este local é limitado apenas pela visão do comprador, e estaríamos abertos a trabalhar com eles para garantir o sucesso do projeto. Esta é verdadeiramente uma oportunidade única na vida para ajudar a moldar o futuro de Phuket e fornecer novas oportunidades para o turismo e o crescimento econômico", concluiu Krystal.

Partes interessadas podem entrar em contato através do e-mail pr@Theslatephuket.com para mais informações.


Smart sea >> Visita técnica à Bend, no Oregon, USA.

A Lição de Bend, Oregon: Como o Turismo Sustenta uma Cidade e Desperta um Gigante.


Image of Bend, Oregon infrastructure projects tourism

Álvaro ORNELAS

O futuro do turismo não está apenas em atrair visitantes, mas em usá-los como catalisadores de desenvolvimento local. Essa é a filosofia que impulsiona Bend, Oregon, uma cidade que transformou seus fundos de turismo em uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida de seus moradores e, consequentemente, a experiência dos turistas.

Através do seu fundo estratégico, a Visit Bend investe os dólares dos visitantes diretamente em projetos de infraestrutura urbana. De melhorias em trilhas a investimentos em transporte e espaços públicos, cada dólar não apenas aprimora a cidade, mas consolida um ciclo virtuoso: melhor infraestrutura atrai mais visitantes, que geram mais receita para novos projetos. É um modelo de sustentabilidade financeira e social em ação.

O Brasil Diante do Espelho de Bend

Ao visitar Bend e mergulhar nesse ecossistema focado no desenvolvimento acelerado e sustentável, o consultor e think tank de Turismo e Náutica do Brasil, Álvaro Ornelas, capturou a essência do que falta ao nosso país.

Image of Consultor Alvaro ORNELADS

A chave para despertar esse gigante não é apenas a beleza natural, mas a estratégia. O potencial está sendo sufocado pela falta de modelos de gestão e financiamento que liguem o fluxo turístico diretamente ao benefício comunitário e à conservação, exatamente como acontece em Bend.

O desafio do Brasil é migrar de um turismo de "oportunidade" para um turismo de "propósito". Implementar mecanismos onde a receita do visitante seja obrigatoriamente investida em portos náuticos de baixo impacto, trilhas ecologicamente corretas e capacitação local é o caminho para transformar nosso potencial em uma realidade econômica sustentável.

A lição de Bend, Oregon, é um farol: o turismo só prospera de forma duradoura quando ele é, antes de tudo, um projeto para a comunidade local.

Ao visitar Bend e mergulhar nesse ecossistema focado no desenvolvimento acelerado e sustentável, o consultor e think tank de Turismo e Náutica do Brasil, Álvaro Ornelas, capturou a essência do que falta ao nosso país.

O diagnóstico de Ornelas é claro e urgente: O Brasil possui o maior potencial de turismo ecológico e náutico do planeta. Com uma costa inigualável, rios que serpenteiam o continente e biomas únicos, nosso país é um tesouro adormecido.

A chave para despertar esse gigante não é apenas a beleza natural, mas a estratégia. O potencial está sendo sufocado pela falta de modelos de gestão e financiamento que liguem o fluxo turístico diretamente ao benefício comunitário e à conservação, exatamente como acontece em Bend.

O desafio do Brasil é migrar de um turismo de "oportunidade" para um turismo de "propósito". Implementar mecanismos onde a receita do visitante seja obrigatoriamente investida em portos náuticos de baixo impacto, trilhas ecologicamente corretas e capacitação local é o caminho para transformar nosso potencial em uma realidade econômica sustentável.

A lição de Bend, Oregon, é um farol: o turismo só prospera de forma duradoura quando ele é, antes de tudo, um projeto para a comunidade local.


Álvaro ORNELAS. 




Imagens: 

BEND, Visitors Bureau: 

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