sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

SMART SEA >>> Equipamentos de Apoio Náutico.

 A indústria da náutica de lazer no Brasil, ainda anda em passos de tartaruga. 



Não entender a dinâmica do ecossistema da náutica de é ao mesmo tempo perda de riquezas e oportunidade para gerar novas profissões e milhares de postos de trabalho relacionados à Economia do Mar e a Economia Azul do Brasil. 




De um lado, os municípios que ainda não vislumbraram a náutica de lazer como um grande vetor econômico e alavancador de desenvolvimento econômico em uma esfera exponencial que talvez  se compare aos ciclos econômicos que o Brasil colônia viveu (Pau Brasil e Açúcar e ouro). Pois até mesmo as cidades que estão no litoral, que vivem do turismo, que têm vilas de pescadores, que têm rios, lagos artificiais, em 519 anos de Brasil, ainda não vislumbram as oportunidades de aceleração econômica que náutica pode agregar a ela. Mesmo os municípios que têm seus saberes e fazeres alicerçados na orla, no mar, nos rios e no alto mar ainda “se perdem na maré”. 


Entender as demandas mais simples de alinhamento relacionados à ocupação do solo, ao estilo de vida e às oportunidades de encontros. Já fará algum avanço neste mega-mercado “submerso”.  


E de outro lado, com igual relevância histórica, o valor da conservação ambiental como estratégia de combate às mudanças climáticas as demarcações da orla (terras de marinha, áreas da união), enfim a burocracia típica de nosso País, não deixa que haja um mínimo de alinhamento entre a iniciativa privada (quem paga a conta) e o poder público (quem lucra com novos impostos), e quem perde a população do Brasil que é “historicamente”, excluídas da vida náutica. 


Consertar erros históricos e iniciar a potencializar um novo e vigoroso mercado depende de uma ação:o  “desenho da carta náutica” , para saber para onde vamos “velejar” e qual será o nosso “porto seguro”



INFRAESTRUTURA DA NÁUTICA RECREATIVA


A infraestrutura na náutica recreativa não é fundamental apenas para os velejadores e capitães de embarcações, ela é fundamental para a economia do mar, a qual eu chamo de SMART SEA, de Santa Catarina e do Brasil. 


Colocar os velejadores e “barqueiros” na água é essencial para o sucesso da indústria da náutica de recreio e isso requer infraestruturas adequadas, modernizadas e resilientes às alterações climáticas.


À medida que mais brasileiros, mas do que nunca redescobrem os benefícios da vida ao ar livre – particularmente a alegria que advém do tempo passado na água – o acesso e a infraestrutura recreativa do país deveriam sofrer um rápido plano de reestruturação e “alinhamento de rota”, as marinas existente, mesmo em uma País com economia instável como a nossa, não atendem a demanda. Os projetos existentes não saem do papel e o desgaste e a desorganização Federal, Estadual e Municipal, só desmotivam investidores de todos os tamanhos a pensar em edificar infraestrutura de apoio à indústria náutica ou a Economia do Mar de forma mais ampla. 


Dinheiro não falta, investidores desejam, os armadores desejam, a população  deseja mais é excluída. Em uma indústria que só nos Estado Unidos, movimenta 1,2 Trilhões de dólares (US, 2019). 


Aqui, qualquer iniciativa focada em infraestrutura de apoio náutico, se fossemos uma nação séria, deveria ser bem vinda ao Prefeito, aos Vereadores pois, só no turismo náutico, uma vaga de marina molhada gera 4 (quatro) empregos diretos no município. Quanto maior a embarcação mais é o gasto do visitante náutico.  


Não faltam argumentos positivos, que infraestrutura náutica é demanda nacional, para os pescadores, navegadores, velejadores  e pilotos da náutica. 






Vista geral de um Marine Center



Lauderdale Marine Center, 2019 - Marina  



Lauderdale Marine Center, 2019 - Dársena e atracadouro 



Lauderdale Marine Cente, 2019 - Porto Seguro “Safe Harbor” de Manutenção


Lauderdale Marine Center, 2019 - Travel Lift 75 tonelada (Yacht service) 



Lauderdale Marine Center, 2019 - Orla , docs e restaurante náutico.



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