Marinas e o Turismo
Álvaro Ornelas*
A consciência da importância crescente do mar e das dinâmicas econômicas associadas, com ênfase no potencial e oportunidades que a Economia do Mar pode acrescentar ao turismo náutico, turismo esportivo, eventos sociais, eventos corporativos, comércio de equipamentos de pesca e atividades de outdoors.
Um bom projeto de marina ainda pode contribuir para aumento o fluxo turístico e do "ticket médio" de gastos por turista porque mantém o ano todos serviços relacionados à náutica. Ou ainda ao transporte aquaviário regional e ponto de apoio a tenders dos cruzeiros.
E com base ainda em cada "tipo de embarcação" há demandas exclusivas na promoção e nas entregas estruturadas para atender o novo fluxo turístico promovendo a implantação de uma diversificado ecossistema de negócios que uma marina por agregar, além de serviços como empresas de bem estar, hospedagem e alimentação fora do lar, além de incentivo ao comércio tradicional e específico para a náutica e atividade ao lar livre. Uma infinidade de oportunidades de negócios possíveis se houve um projeto baseado em um bom plano de negócios e, principalmente, o foco no mercado que se exige de tal estrutura de apoio náutico.
Há demanda para uma pesquisa quantitativa inicial para saber a quantidade possível de recepcionar embarcações como primeiro passo. Um censo náutico para o sul do Brasil é uma demanda para acelerar o planejamento geral. Entender o perfil náutico existente e a oferta existe no sul do Brasil. A ANCORA DA ECONOMIA DO MAR, em parceria com a França e Espanha está organizando para 2020 um grande senso para que o pais consiga visualizar as oportunidades da mesma forma que a entidade enxerga e trabalha para acelerar as variáveis e dimensões da Economia do Mar no Brasil.
A última pesquisa do Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT) da Universidade do Algarve forneceu dados e informações para ampliar o real entendimento sobre a rede de cooperação necessária para "acelerar e realizar" o potencial econômico-social do turismo náutico, no caso, na região sul de Portugal, o Algarve.
O estudo centraliza as vantagens do iatismo (vela e motor) e perfil dos respectivos navegadores que recorrem a equipamentos de acolhimento na região (particularmente Marinas e Portos de Recreio), através dos quais são introduzidos na economia um conjunto de impactos econômicos e retida uma determinada imagem do destino, cujo conhecimento e gestão conjunta é decisivo para a criação, incorporação e percepção de valor no produto em estudo.
Seja a presença do nauta motivada por atividades desportivas (náutica desportiva), seja por atividades de recreio (náutica de recreio), o iatismo incorporado em ambos tem hoje uma presença inequívoca na região, acompanhado de forma crescente pelo segmento específico de cruzeiros, com o qual forma o todo identificado por turismo náutico.
O Conceito SMART SEA, se trabalha de forma coerente com o mercado pode acelerar o potencial econômico existente na "Essência Náutica" do Brasil (mar, rio e lagos), há muito a crescer.
Suce$$o a todos amigos e parceiros,
Ornelas*
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*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.
FONTE:
Universidade do Algarve, Portugal (2012)
Assessoria de Comunicação da ANCORA da ECONOMIA DO MAR.
Foto/Imagem: Marina Varazze, empresa do Grupo Azimut-Benetti, 2014.
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