segunda-feira, 8 de julho de 2024

SMART SEA > Projeto Orlas.

 Projeto Orla

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O Projeto Orla é uma metodologia de planejamento integrado amparada no Decreto 5.300, de 2004, que visa à racionalização e à articulação das políticas públicas das três esferas de governo. Seu foco é o planejamento da orla, por meio do Plano de Gestão Integrada - PGI.

É uma ação integrada da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, do Ministério da Economia (SPU/ME), da Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, do Ministério do Turismo (SNDTur/MTur), e da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério do Desenvolvimento Regional (SMDRU/MDR), na esfera federal, que busca otimizar o ordenamento e as atividades nos espaços costeiros. O Projeto Orla conta também com arranjo institucional nas esferas estaduais e com o protagonismo dos municípios na elaboração do PGI.

Ao firmar o Termo de Adesão à Gestão de Praias (saiba mais sobre o TAGP aqui), o município se compromete com a elaboração do PGI, com objetivo de qualificar esses territórios tão importantes do nosso país. Arranjo institucional, conceitos e diretrizes para elaboração do PGI estão presentes no Manual do Projeto Orla.

Gestão compartilhada de áreas da União - TAGP e Projeto Orla

Assista à Apresentação Gestão compartilhada de áreas da União - Transferência da gestão das praias e Projeto Orla, do Coordenador-Geral de Gestão de Bens de Uso e Administração Pública, André Nunes

Manual do Projeto Orla

O Manual "Projeto Orla: manual para elaboração do Plano de Gestão Integrada do Projeto Orla", publicado em 2022, é produto de um processo de atualização e consolidação que se deu ao longo de 2021 e 22.

O documento apresenta o passo a passo para construção do Plano de Gestão Integrada da Orla – PGI, com atualizações e inclusão de alguns temas não abordados nos Manuais originais, e é assinado pela Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, do Ministério da Economia (SPU/ME), Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, do Ministério do Turismo (SNDTur/MTur), e Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério do Desenvolvimento Regional (SMDRU/MDR), e foi desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC em parceria com Fundação Universidade do Rio Grande - FURG e Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, no âmbito do TED 01/2018, firmado com SPU (acesse aqui mais informação sobre o TED). Após pesquisas, entrevistas e seminários setoriais, o documento foi submetido à apreciação de especialistas e instituições, como a Associação Brasileira de Entidades Estaduais do Meio Ambiente – ABEMA e as Superintendências do Patrimônio da União nos Estados - SPU/UFs.

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Conheça o Manual para elaboração do Plano de Gestão Integrada do Projeto Orla 

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Acesse também o Anexo "Modelo - Quadro Detalhado do PGI", em excel, importante documento a ser utilizado durante as oficinas e para a construção do PGI preliminar

 


Os cinco volumes publicados entre 2002 e 2006, entretanto, permanecem importantes publicações, especialmente em função de sua carga conceitual e teórica, que se mantém válida. Acesse abaixo os Manuais do Projeto Orla anteriormente elaborados:

· Guia de implementação

· Implementação em territórios com urbanização consolidada

· Fundamentos para a gestão integrada

· Manual de gestão

· Subsídios para um projeto de gestão

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Coordenação Nacional do Projeto Orla

A institucionalização da Coordenação Nacional do Projeto Orla - CNPO é objeto de Acordo de Cooperação Técnica - ACT firmado em 30/03/2022 entre SPU/ME, SNDTur/MTur e SMDRU/MDR (processo SEI ME 10154.104584/2020-43). 

Facilitadores do Projeto Orla

O processo de elaboração do PGI, como planejamento público transversal e interfederativo. Por isso, é importante que seja conduzido por profissional ou equipe de profissionais capaz de articular áreas de conhecimento variadas, como aspectos físico-geográficos dos ambientes costeiros; planejamento, orçamento e gestão públicos; legislação ambiental e patrimonial; atividades econômicas; infraestrutura; políticas sociais etc.; além de habilidades para gestão e mediação de conflitos.

Nesse sentido, a Coordenação Nacional promove qualificação e certificação de "Facilitadores do Projeto Orla", profissionais recomendados a serem contratados pelos municípios para condução do processo de elaboração do PGI. 

Lista de facilitadores já capacitados pela Coordenação Nacional

*As informações contidas nas colunas: E-mail, Formação e Link Currículo Lattes são de responsabilidade dos Facilitadores. Para quaisquer atualizações ou correções entrar em contato com NUGEP-SPU (nugep-spu@economia.gov.br)

Saiba mais sobre os cursos de qualificação e certificação de facilitadores realizados: 

Curso de atualização de conhecimentos de instrutores (2020)

O curso "Projeto Orla e Gestão de Praias - Perspectivas a partir da Lei 13.240, de 2015" (Extrato) ocorreu em julho de 2020 com vistas a atender à demanda por atualização dos conhecimentos de profissionais que atuam na elaboração de Planos de Gestão Integrada – PGI do Projeto Orla e abordou conteúdo teórico referente aos aspectos físicos das praias, conteúdo jurídico e técnico referente ao Projeto Orla e sua integração com os demais instrumentos e políticas públicas, além de tópicos que qualifiquem a atuação desses profissionais. O curso foi previsto na meta 6 de Termo de Execução Descentralizada  nº 01/2018 firmado entre a UFPA e a UFSC. 

A gravação completa do curso está disponível em:

· 29/07/2020
· 30/07/2020

Curso de formação de novos facilitadores (2021)

Em 2021, foi realizado o curso "Formação de Facilitadores do Projeto Orla", com objetivo de capacitar profissionais para auxiliar municípios na condução dos processos para elaboração de Planos de Gestão Integrada - PGI de suas orlas marítimas, fluviais, lacustres e estuarinas, conforme a metodologia do Projeto Orla.

As aulas foram realizadas entre 02/08 e 14/12/2021 (acessíveis em: https://www.youtube.com/channel/UCSLa0ZFaWll2uFnXWSKPvJg/videos). Após avaliação dos trabalhos finais pelos docentes, os profissionais aprovados receberão certificado de facilitação no Projeto Orla.

· Realização: Universidade Federal do Pará - UFPA, em parceria com pesquisadores e professores de várias regiões e instituições de ensino e pesquisas brasileiras como a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. O curso é objeto de Termo de Execução Descentralizada  nº 11/2020 firmado entre a UFPA e a SPU. 

· Maiores informaçõeshttps://cursorla.ufpa.br/ 

Entre 2007 e 2012 o Ministério do Meio Ambiente - MMA em parceria com a SPU desenvolveram outros cursos para Instrutores

Outras referências em gestão costeira

  • Documentos para municípios com TAGP (saiba mais sobre o TAGP aqui):
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Guia de Diretrizes de Prevenção e Proteção à Erosão Costeira - Comissão Interministerial para Recursos do Mar - CIRM 

imagem caminhos ba.pngCaminhos para Construir um Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro - Secretaria de Meio Ambiente - Bahia
     imagem anais gerco 2.pngAnais do XI Encogerco e II SBPA - XI Encontro Nacional de Gerenciamento Costeiro & II Simpósio Brasileiro sobre Praias Arenosas - Florianópol

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Infraestuturas de apoio náutica, primeiro passo de inteligência náutica.

 Economia do Mar, inteligente, depende de trapiches. 




Trapiche Centro Histórico de São José, SC

Fonte: Correio SC


Por Álvaro Ornelas, Think Tankda Economia no Mar. 


Na região da Grande Florianópolis, no Canal Sul, que compreende o município de Palhoça, São José e a parte sul da Ilha de Santa Catarina, o turismo, a maricultura, a pesca artesanal e esportiva são atividades de grande potencial de aceleração econômica e ainda garantirão a manutenção de empregos e renda às comunidades que detém conhecimento de séculos sobre o mar, a orla, o manguezal e da cultura que quem vive, convive e trabalha diretamente em contato com a natureza e a tão falada “cultura oceânica” é vivida na prática. 


O crescimento das atividade na orla e o rápido crescimento do turismo neste municípios demandam um planejamento de forma integrada entre as autoridades municipais dos três municípios , do Estado de SC e certamente do alinhamento técnico e prático do S.P.U e Ministério Público sobre os direitos e responsabilidade de cada um dentro do processo de aceleração econômica dos territórios da Região Metropolitana de Florianópolis. 


A longa costa dos canais N e S, entre a Ilha de SC e os municípios de Governador Celso Ramos, Biguaçu, São José e Palhoça, onde há um enorme potencial econômico “parado”, há capital humanos com conhecimento náutico, uma orla conservada, centros históricos e diversos serviços, em especial de gastronomia e turismo ainda muito pouco explorados aos moldes do padrão Europeu, como a Riviera Italiana, a região da Ligúria, na Itália, nosso olhar global, acelera o empreendedorismo dos pescadores , comunidades que residem e desejam o crescimento ordenado e sustentável - aceleração econômica de território de forma sustentável, onde as pessoas trabalham e geram riqueza, o meio ambiente é conservado e os saberes e fazeres são mantidos. 


A falta de um sistema de licenças e de um registo de empresas de turismo inclusivo nas comunidades pesqueiras torna difícil identificar turistas e empresas para fins de pesquisa. 



Promover diagnóstico da realidade local, agir e apontar resultados de um estudo de impacto econômico que tenta superar estes desafios através da combinação de dados do lado da oferta sobre capacidade, de promover o turismo e incluir mais força econômica. Incluindo até mesmo atividade do Turismo Rural em áreas com até 10Km de distância da orla. Tando da região continental quando insular a região é produtora de orgânicos que podem ser capacitadas para trilhas e receptivos adequados ao turismo, de forma ordenado com o mercado de agências credenciadas na ABAV SC, e alinhado com operadores internacionais, a experiência verdadeira em turismo com padrões de qualidade e promoção integrada com as melhores operadores turísticos europeus, seguindo como faz a BA e CE no Nordeste do Brasil. 


Estabelecimentos profissionais, que prestam serviços aos turistas que compram buscam um pacote especializado de férias de pesca, incluindo acomodação, aluguel de barco e instalações para vivenciar a maricultura e a pesca esportiva em alto mar, entender a economia do mar em sua essência. 


Identificar empresas como pertencentes a esta região industrializada. Setor de Turismo Pesqueiro (setor IFT), disponibilizando quantas camas? E quantas embarcações de aluguel?  O número total potencial de receber? O uso adequado? 


Entender o potencial de gastos com produtos turísticos inovadores integrados turista-pescador com o mercado de viagens profissional. 


Também calcula o valor ecológico total. Qual o ganho com a conservação marinha, fluvial, floresta de mangue e praias conservadas? O impacto económico real, destas despesas em CINCO municípios diferentes mas interligados em todos os sentidos. 

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Palavras-chave: Pesca recreativa, turismo de pesca esportiva, impacto económico,
despesas dos visitantes, Santa Catarina, Brasil.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Mais trapiches na Orla de Palhoça.

 Economia do Mar, inteligente, depende de trapiches. 



(1) Ambientalista Leonardo Quint falando de mais TRAPICHES em Palhoça. 




(2) Mestre em Cidades Inteligentes, Rafael Lima, pedindo mais trapiches em Florianópolis. 



(3) Advogado especialista em direito de orla, Ernesto Santiago, com resultados concretos as comunidades de pescadores da Grande Florianópolis. 

Trapiche Comunidade de Pecadores João Paulo na Ilha de SC

Fonte: Jornal o Estado SC