MACRO ESTRATEGIA: SMART SEA
Visão holística e estratégica - Defronte das condições restritivas que o mercado imobiliário apresenta nos territórios dos Estado do Brasil com algum potencial de investimento, o principal desafio, maior, é fazer o poder público municipal entender a visão de negócios dos empreendedores.
Como por exemplo: um plano diretor com diretrizes para atender o setor náutico.
Em 2013, organizamos, juntamente com a Câmara de Vereadores de Tijucas e o então prefeito, fizeram uma propostas ao Plano Diretor, que estava em revisão, assim a nova lei foi aprovada com a inclusão da ZONA NÁUTICA DE TURISMO E SERVIÇOS (ZNTS), assim com uma “canetada” o Município de Tijucas passou a ter 18 Km de orla Fluvial (Rio Tijucas e Rio Santa Luzia), além dos 11 km de orla marítima (frente mar), com zonamento para acolher investimentos de turismo (hotel, restaurante, ousadas) ou de serviços (garagens náuticas, oficinas e estaleiro).
Com este movimento, os investidores do Grupo Salomão, compraram 2.000.000 m2 frente mar e frente rio em TIjucas, investimentos novos no município e uma visão real de urbanismo e o náutico.
A construção desde a articulação iniciou com o desenho da macro estratégia SMART SEA, que foi rapidamente adotada pelo SEBRAE do Rio de Janeiro para a comunicação e fundamentação para projetos relacionados a Economia do Mar de Angra dos Reis e Paraty, onde prestamos serviços no planejamento no desenho do Plano Diretor mais alinhado ao mercado náutico do Rio de Janeiro.
O conceito foi organizado para auxiliar empresários > comunidades > cidades inteligentes > e estados na definição de estratégias, diretrizes, planos e ações que objetivam resultados consistentes no processo de desenvolvimento econômico alicerçado nos pilares da inclusão social, da conservação ambiental e da capacidade de gerar valor com novos negócios voltados para a Economia do Mar, ou seja, voltados para a indústria náutica, comércio, serviços e turismo náutico.
O crescimento das cidades do Brasil se deu pelo acesso náutico, porém poucas cidades incluem em seus planejamentos, de forma efetiva e assertiva o uso de suas respectivas orlas e assim atender a determinado nicho da indústria naval e náutica de forma geral.
A macroestratégia Smart Sea busca auxiliar os formadores de opinião no ordenamento do pensamento para melhor uso de sua respectiva essência náutica existente de formas diferentes em todo território nacional.
Em Santa Catarina, o conceito Smart Sea foi o norteador dos estudos da Economia Mar FIESC (2018) e antes serviu como base ao Projeto Polo Náutico Santa Catarina: Turismo e Indústria, do SEBRAE SC, que resultou em diversas ações (2016-2019). E a Secretaria de Turismo de SC, como estratégia no planejamento e incentivo a construçãode apoio náutico no Estado.
Além da aceleração da implantação do Programa Bandeira Azul em SC(2014), hoje temporada 2023-2024, são 19 Praias Sustentáveis, prontas para atender o mercado europeu de turismo (e investimentos).
Enfim, a macroestratégia SMART SEA é viável, aplicável e pode ser utilizada no plano estratégico da CENA EMPREENDIMENTOS como norteador argumentativos na Dimensão Políticas Públicas durante a implantação do Projeto Urbanístico no território da Volta Grande em Navegantes.
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